Mercado segue em baixa: entenda os motivos da queda, sinais de recuperação e como agir agora.
## Bitcoin em Outubro: Uma Análise do Mercado Cripto
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O mês de outubro, conhecido no mercado cripto como “uptober”, historicamente marca um período de ganhos significativos para o Bitcoin. No entanto, em 2025, o cenário parece desafiar essa tradição. Será que teremos um “octobear” ou um período de incertezas?
Até agora, o mercado tem apresentado uma mistura de expectativas, volatilidade e uma dose de realidade. Este não é o outubro típico dos manuais, com ganhos expressivos como os de 2013, 2017 e 2021. A performance atual, com uma queda de quase -4%, demonstra a necessidade de cautela.
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O mercado iniciou a semana com um comportamento que se assemelha a um “modo pista molhada”, caracterizado por acelerações repentinas, como a máxima intradiária do Bitcoin próxima a US$ 114.000 e o teste dos US$ 4.110 pelo Ether, além da flutuação da Solana em torno de US$ 200.
Essa dinâmica, com movimentos rápidos para cima seguidos de correções, reflete a recuperação do mercado após um período de medo e a busca por um novo equilíbrio.
Um evento crucial foi o flash crash do dia 10 de outubro, quando US$ 20 bilhões em posições foram varridos do mercado, um dos maiores episódios de desalavancagem da história recente. O Índice de Medo e Ganância despencou para 22 pontos, indicando o “Extremo Medo”.
A recuperação subsequente do índice demonstra uma certa retomada da confiança, embora o mercado ainda se mantenha em um estado de cautela (32 pontos).
A análise do Open Interest (OI) do Bitcoin é fundamental para entender o sentimento do mercado. O OI, que rastreia o número total de contratos de derivativos em aberto, funciona como um termômetro do apetite dos traders e da liquidez. Após o crash, o OI despencou, mas agora voltou a mostrar otimismo, atingindo um recorde histórico de US$ 63 bilhões.
Isso sinaliza a recuperação da confiança e a reentrada dos traders no mercado.
O cenário macroeconômico também influencia o mercado cripto. A expectativa de que o Federal Reserve possa sinalizar o fim do “aperto quantitativo” (QT) na reunião do próximo dia 29 de outubro, impulsiona as expectativas de liquidez e favorece ativos de risco.
A divulgação do CPI (Índice de Preços ao Consumidor) também reforçou essa expectativa, com uma inflação um pouco menor do que o previsto.
Apesar da volatilidade, os investidores chamados de “golfinhos” (detentores de 100 a 1.000 BTC) têm se destacado pelo processo de acumulação de Bitcoin, mesmo após o flash crash. Essa acumulação historicamente coincide com momentum de alta nos preços, indicando que eles estão vendo a queda como uma oportunidade de compra a longo prazo.
Os ETFs de Bitcoin também espelham a gangorra dos últimos dias, com entradas e saídas voláteis. Apesar de um dia com entrada de US$ 477 milhões e outro com saída de US$ 101 milhões, eles voltaram a registrar entradas líquidas positivas na quinta-feira, com um fluxo de US$ 20,33 milhões.
O IBIT da BlackRock liderou com mais de US$ 107 milhões em entradas.
Em Outubro, a cautela e a estratégia são fundamentais. Seja seletivo, ajuste o tamanho das suas posições ao seu perfil de risco, evite alavancagem impulsiva, defina stops técnicos, e preste atenção à liquidez. Lembre-se: o calendário e a narrativa histórica importam, mas não mandam.
Esteja preparado para surpresas e nunca arrisque mais do que pode suportar perder.
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