União Europeia Investe 3 Bilhões em Programa para Diversificar Fornecimento de Matérias-Primas

União Europeia investe 3 bilhões em programa para diversificar fornecimento de matérias-primas. UE busca reduzir dependência da China e impulsiona produção interna

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(Imagem de reprodução da internet).

União Europeia Lança Programa Bilionário para Diversificar Fornecimento de Matérias-Primas

Em 3 de dezembro de 2025, a União Europeia anunciou o lançamento de um programa de investimento de 3 bilhões de euros, com o objetivo de diminuir a dependência do bloco em relação à importação de matérias-primas consideradas críticas. A iniciativa visa fortalecer a produção interna e garantir um fornecimento mais robusto e diversificado.

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O Banco Europeu de Investimento (BEI) será o principal executor do programa, disponibilizando 2 bilhões de euros anualmente em empréstimos, financiamentos e outros incentivos financeiros para apoiar projetos que promovam essa diversificação. O comissário de Indústria da UE, Stéphane Séjourné, destacou a importância da iniciativa, afirmando que a UE está “adquirindo as ferramentas necessárias para acelerar a nossa própria produção e diversificar o nosso fornecimento de matérias-primas essenciais”.

Estratégias e Restrições

A estratégia da UE inclui medidas como restrições à exportação de sucata de alumínio, a partir de 2026, e, potencialmente, de cobre. Além disso, o bloco busca incentivar a reciclagem de ímãs utilizados em baterias de veículos elétricos. A demanda atual da UE por ímãs permanentes é de aproximadamente 20.000 toneladas por ano, com cerca de 17.000 a 18.000 toneladas provenientes da China.

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Plataforma Centralizada e Desafios

Para otimizar o processo, a UE planeja criar uma plataforma centralizada de matérias-primas, que visa facilitar a comunicação entre empresas e estruturar estoques conjuntos. A iniciativa surge em um contexto de crescente tensão entre a UE e a China, com a possibilidade de restrições às exportações de insumos estratégicos por parte do país asiático.

A Comissão Europeia acredita que a combinação de investimentos e novas regulamentações é fundamental para acelerar a redução da dependência do bloco em relação à China.

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