Unesco e China propõem metas para água no Tibete, essencial para 2 bilhões

Região autônoma é peça-chave na “Torre d’Água”, abastecendo 2 bilhões de pessoas na Ásia. Leia no Poder360.

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(Imagem de reprodução da internet).

O representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) na China, Shahbaz Khan, destacou a importância do equilíbrio entre indicadores econômicos e proteção ambiental durante o 80º Fórum de Desenvolvimento da região autônoma de Xizang.

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O evento, realizado de 28 a 30 de outubro de 2025 na cidade de Nyingchi, no Tibete, reuniu autoridades chinesas e representantes de organizações internacionais para debater o desenvolvimento sustentável na região.

Foco no Desenvolvimento Hídrico

Um dos temas centrais do fórum foi a celebração dos 60 anos de desenvolvimento hídrico em Xizang, uma área crucial para a Ásia, conhecida como “Torre d’Água”. De acordo com dados da Organização Meteorológica Mundial (OMM), essa região abriga nascentes de grandes rios que abastecem água para quase 2 bilhões de pessoas.

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A OMM disponibilizou um relatório detalhado (PDF – 4 MB) sobre o tema.

Desafios e Progressos

Shahbaz Khan enfatizou que, apesar dos avanços, existem desafios na gestão da água e no equilíbrio entre proteção ecológica e crescimento econômico, exigindo monitoramento contínuo. Ele ressaltou que os progressos na região estão alinhados com a Agenda 2030 da ONU para o desenvolvimento sustentável e com os princípios de civilização ecológica.

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Monitoramento e Cooperação Internacional

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) informou que o derretimento de geleiras na região tem ocorrido em ritmo acelerado desde o início do século 21, com uma redução de 4,3% na massa de gelo entre 2000 e 2018. A UNESCO e a ONU anunciaram a expansão da cooperação com a China, focando na proteção de ecossistemas, resiliência ambiental e conservação da biodiversidade.

A parceria incluirá monitoramento climático, financiamento de inovações, uso de imagens de satélite, dados abertos, inteligência artificial e sistemas de alerta, com atenção especial ao monitoramento de geleiras e aprimoramento da gestão de recursos.

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