“Tudo é Justo” causa polêmica com Kim Kardashian e avaliações negativas. Novo drama de Ryan Murphy na Hulu gera debate e críticas à produção.
O novo drama de Ryan Murphy, “Tudo é Justo”, com Kim Kardashian, Niecy Nash e Naomi Watts, disponível na Hulu, está provocando reações diversas. A produção, que acompanha um escritório de advocacia liderado por mulheres, busca transmitir uma atmosfera “girl-boss”, mas a recepção inicial tem sido controversa.
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A produção se insere em um contexto de ressonância com o filme “Showgirls” (1995), que também recebeu críticas duras em seu lançamento. No entanto, com o tempo, “Showgirls” se tornou um exemplo de “tão ruim que é bom”, indicando uma possível abertura para apreciação do programa.
A série, lançada em 4 de novembro e com 10 episódios, foi imediatamente criticada pela crítica especializada. O Rotten Tomatoes registrou 0% de aprovação. O Times of London atribuiu zero estrelas à produção, descrevendo-a como “uma ostentação digna do Instagram” combinada com um roteiro “desajeitado e aleatório”.
O The Wrap a chamou de “uma caricatura básica da ideia masculina sobre um drama feminino” e “um desfile de perucas e gritaria em busca da verdade”.
A presença de Kim Kardashian na série gerou expectativas, ainda mais considerando sua experiência em “American Horror Story: Delicate” do FX em 2023. A atriz, conhecida por sua carreira em reality shows e como magnata do império Kardashian, parece inexperiente ao lado de atrizes renomadas como Glenn Close e Sarah Paulson.
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Ryan Murphy parece ter se inspirado no passado, especialmente na primeira temporada de “American Crime Story”, “O Povo Contra O. J. Simpson”, que ganhou o Emmy em 2016. A série original, com David Schwimmer no papel de Robert Kardashian, retratava o advogado que defendeu O.J.
Simpson no julgamento por assassinato em 1995. Os showrunners Scott Alexander e Larry Karaszewski explicaram que a intenção era destacar o início do ciclo de notícias 24 horas e a criação da TV reality show.
A produção, com seus elementos instagramáveis, luxuosos e a presença de Kardashian, levanta a hipótese de que Murphy buscou criar um clássico “camp” para o momento atual. A série pode ser vista como uma tentativa de explorar a estética e os temas que ressoam com o público contemporâneo.
A avaliação do público em geral parece ser mais positiva do que a crítica especializada. Apesar das críticas iniciais, alguns espectadores apreciam a ostentação, o luxo e a estética da série. A decisão final sobre o sucesso ou fracasso de “Tudo é Justo” cabe ao público.
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