TST Decide sobre Greve dos Correios e Crise Financeira da Estatal

TST decide sobre greve dos Correios e crise financeira! Tribunal analisa acordo e risco de multas de R$ 100 mil por dia. Crise bilionária nos Correios

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(Imagem de reprodução da internet).

Correios: TST Decide sobre Greve e Crise Financeira

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) está prestes a julgar um acordo coletivo dos servidores dos Correios, com o resultado sendo determinante para a greve que se estende desde o dia 17 de dezembro. A paralisação, que afeta grande parte da operação da estatal, não possui previsão de término.

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A próxima etapa, marcada para segunda-feira (29), será uma reunião de conciliação entre representantes da empresa e dos trabalhadores, buscando um entendimento para encerrar a disputa.

Caso a tentativa de acordo falhe, o TST agendará um dissídio coletivo para terça-feira (30), onde empregadores e empregados tentarão solucionar a crise. A determinação do TST de que 80% do efetivo dos Correios permaneça em atividade, devido ao aumento da demanda por serviços postais durante o período, é um ponto central da negociação.

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O descumprimento dessa ordem pode acarretar multas diárias de R$ 100 mil por cada sindicato.

A greve ocorre em um momento de grave crise financeira para a estatal. Os Correios registraram um prejuízo de R$ 4,3 bilhões no primeiro semestre de 2025. Diante da situação, a empresa está considerando um empréstimo bilionário para tentar reestruturar suas finanças.

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Analistas apontam que a crescente digitalização do mercado e a concorrência de empresas internacionais tornaram o modelo de negócios dos Correios insustentável.

A redução da demanda por serviços postais físicos, com a autenticação de contratos e documentos sendo realizada digitalmente, contribui para a crise. A empresa apresentou um plano de reestruturação, que inclui um programa de demissão voluntária e a venda de imóveis.

O governo aprovou uma operação de crédito de até R$ 12 bilhões para os Correios, mas o valor disponível para utilização em 2025 é limitado a R$ 5,8 bilhões, conforme estabelecido pelo Tesouro Nacional.

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