Negociações de paz entre Ucrânia e Rússia avançam com Trump e Zelensky em Mar-a-Lago. Putin e Trump conversam por mais de uma hora. Escalada militar em Kiev
Nos últimos dias, o conflito entre a Ucrânia e a Rússia tem apresentado uma dinâmica complexa, marcada por avanços e retrocessos nas negociações de paz e por intensificação dos ataques militares. A situação é influenciada por declarações contraditórias de líderes e pela escalada das ações militares em diferentes frentes.
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O fim de semana foi marcado por encontros entre líderes dos dois países. Donald Trump e Volodimir Zelensky se reuniram em Mar-a-Lago, na Flórida, para discutir um novo plano de paz, com estimativas de conclusão em 90% a 95% das negociações. Paralelamente, Trump e Putin realizaram uma ligação de mais de uma hora, que o americano classificou como “muito produtiva”.
Em meio a essas discussões diplomáticas, Moscou intensificou ataques contra Kiev e ameaçou revisar sua posição nas negociações após um ataque a uma residência de Putin na região de Novgorod. Essa escalada militar adiciona complexidade ao cenário, com a retórica de “fase final” nas negociações coexistindo com a realidade da guerra no campo.
Donald Trump: O presidente americano participa do “vai e volta” dos últimos dias, com encontros e conversas que buscam avançar nas negociações de paz.
O que mudou na mesa de negociações? O fim de semana consolidou um plano de 20 pontos, que inclui a reafirmação da soberania ucraniana, um acordo de não agressão com a Rússia, um monitoramento internacional do cessar-fogo, a manutenção das Forças Armadas ucranianas e um pacote de reconstrução de até US$ 800 bilhões.
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Disputas em destaque: Um dos pontos centrais em disputa é o prazo das garantias de segurança. Os Estados Unidos ofereceram um pacote com duração de 15 anos, mas Kiev considera o prazo insuficiente, buscando um compromisso de até 50 anos para dissuadir a Rússia de novas tentativas de tomar o território ucraniano à força.
Garantias de segurança: A transição de um país em guerra para uma normalidade institucional depende diretamente do desfecho das negociações com Washington e, indiretamente, com Moscou. A lei marcial só será suspensa quando o país obtiver garantias formais de segurança dos aliados ocidentais.
Posicionamento da Rússia: O Kremlin já reagiu à possibilidade de envolvimento direto da OTAN, deixando claro que não aceitará o envio de tropas da aliança para o território ucraniano.
Conclusão: O dossiê da paz ficou mais robusto, mas a margem para retrocessos continua grande. O destino do acordo depende da capacidade de todos os lados de manter o diálogo aberto enquanto a guerra continua.
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