Trump suspende diálogo com Maduro e avalia ação militar

Biden suspende negociações com Cuba e Caracas prepara estado de emergência após ameaças de ataque. Leia agora no Poder360.

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(Imagem de reprodução da internet).

Fim das Negociações Diplomáticas entre EUA e Venezuela

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), determinou o encerramento das negociações diplomáticas com o governo de Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda). A decisão, segundo autoridades norte-americanas, abre caminho para uma possível escalada militar, sob o argumento de combater o narcotráfico.

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Richard Grenell, enviado especial da Casa Branca e diretor executivo do Kennedy Center, conduzia as conversas com Maduro havia meses. Na quinta-feira (2.out.2025), durante uma reunião com chefes militares, Trump telefonou a Grenell e ordenou que encerrasse todos os contatos com autoridades venezuelanas. As informações são da CNN.

De acordo com os relatos, o presidente se mostrou irritado com a recusa de Maduro em deixar o poder voluntariamente e com a negativa de Caracas de envolvimento no tráfico de drogas. O governo dos EUA diz que o líder venezuelano comanda cartéis que operam no país –acusação que ele nega veementemente– e dobrou a recompensa por sua prisão para US$ 50 milhões em agosto.

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Segundo a publicação, Trump está disposto a usar “todos os elementos do poder americano” para impedir a entrada de drogas nos Estados Unidos.

Rubio e aliados pressionam por uma estratégia de força para afastar Maduro, enquanto diplomatas alertam que isso pode arrastar os Estados Unidos para uma guerra prolongada.

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Na segunda-feira (29.set), Maduro disse que se prepara para declarar estado de emergência para proteger o país no caso de um ataque dos EUA.

Segundo ele, o “processo de consulta” foi iniciado para declarar “um estado de comoção externa, de acordo com a Constituição, e proteger nosso povo, nossa paz e nossa estabilidade… caso a Venezuela seja atacada pelo império dos EUA, militarmente atacada”.

Na sexta-feira (3.out), o secretário de Defesa americano, Pete Hegseth, anunciou que as Forças Armadas dos EUA atacaram um barco em águas internacionais próximas à Venezuela, matando 4 homens. Foi a 4ª ofensiva registrada contra embarcações que Washington afirma estarem envolvidas no narcotráfico.

Grenell tentava construir um acordo que evitasse um conflito maior e garantisse acesso de empresas norte-americanas ao petróleo venezuelano. No mês passado, Maduro chegou a enviar uma carta a Trump negando as acusações e pedindo novas conversas, mas a decisão do presidente interrompeu o diálogo.

Um informe recente da Casa Branca ao Congresso classificou os cartéis de drogas como “organizações terroristas” e declarou que os Estados Unidos estão em um “conflito armado” contra eles.

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