Trump reverte tarifas sobre café, carne e produtos brasileiros importados para os EUA. Decisão retroativa atinge 13 de novembro e busca mitigar inflação.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a remoção de uma sobretaxa de 40% aplicada a uma variedade de produtos importados do Brasil. A lista inclui café, carne bovina, frutas e vegetais, itens frequentemente consumidos pelos americanos e que haviam experimentado um aumento significativo em seus preços nos últimos meses.
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O aumento no preço do café foi particularmente notável, com uma elevação de 18,9% entre setembro de 2024 e o mesmo mês de 2023, sendo a segunda maior variação no índice, apenas superada pelo café instantâneo, que subiu 21,7% no mesmo período.
Os Estados Unidos são um dos maiores mercados consumidores de café do mundo, com cerca de 75% dos adultos indicando que a bebida faz parte de sua rotina diária.
A sobretaxa de 40% sobre o café, implementada desde junho de 2024, representava uma parcela significativa do aumento nos preços internos. Estima-se que 35% do café consumido nos EUA seja originário do Brasil, e a imposição da sobretaxa contribuiu para essa elevação.
A carne bovina também apresentou um aumento de 14,7% em um ano, e 1% entre agosto e setembro de 2025, ficando atrás apenas do Canadá e da Austrália, que também enfrentavam tarifas semelhantes.
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Frutas e vegetais registraram um crescimento mais modesto, com um aumento de 1,3%. Produtos brasileiros têm uma presença considerável no mercado de frutas nos Estados Unidos, e uma participação mais modesta no mercado de vegetais. Uma pesquisa da Universidade de Marquette indicou que mais de 75% dos americanos relataram aumentos de preços nos supermercados nos últimos seis meses, um dado considerado o pior para Trump durante seus dois mandatos, conforme apurado pela Fox News.
A decisão de Trump de reverter as tarifas, com efeito retroativo a 13 de novembro, foi justificada pela alegação de que o governo brasileiro estava adotando políticas que prejudicavam empresas americanas, a liberdade de expressão e a economia do país.
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