Trump Remove Tarifas, e Preços de Café Caem Globalmente em 4,6%

Donald Trump remove tarifas sobre café e cacau, impulsionando queda nos preços globais. Mercado de café arábica e robusta registra forte variação.

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(Imagem de reprodução da internet).

Preços Globais de Café Quedam em Sexta-feira

Os preços globais do café registraram uma queda significativa nesta sexta-feira (21). A medida foi impulsionada pela decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de remover tarifas de 40% sobre importações de produtos agrícolas brasileiros, incluindo café e cacau.

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A decisão reflete a crescente preocupação dos consumidores americanos com o aumento dos custos dos alimentos.

Os preços do café no varejo nos EUA haviam subido 40% em setembro, em comparação com o ano anterior. Esse aumento, em parte, foi atribuído às tarifas e ao impacto geral no custo dos alimentos. Uma pesquisa da Reuters/Ipsos apontou que o aumento dos preços dos alimentos contribuiu para a queda na aprovação de Trump, atingindo o nível mais baixo desde seu retorno ao poder.

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A remoção das tarifas sobre o Brasil, anunciada durante a noite, ocorreu após uma medida similar divulgada na semana anterior, que também reduzia tarifas sobre café e outros produtos agrícolas de países produtores. O Brasil é o maior produtor de café do mundo, fornecendo aproximadamente um terço dos grãos consumidos nos Estados Unidos, que é o maior mercado consumidor global.

Às 7h17 (horário de Brasília), os contratos futuros de café arábica na bolsa ICE apresentavam uma queda de 4,6%, com preços de US$ 3,5925 por libra-peso. Essa queda veio após uma recuo inicial de mais de 6%, atingindo mínimas de dois meses. Os contratos futuros de café robusta também registraram uma queda de 5%, para US$ 4.400 por tonelada, após uma redução anterior de 8%.

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Um trader com sede na Europa, representando uma das maiores tradings globais de café, comentou: “Precisamos que o mercado digira isso. Mais queda? Talvez, mas não acredito que vamos abaixo de US$ 3/libra. Se houver qualquer recuo adicional, eu seria comprador”.

Ele destacou que a safra de arábica ainda estava com déficit, os estoques certificados pelas bolsas e pela indústria estavam baixos, o setor enfrentava oferta curta e existiam riscos climáticos relacionados ao fenômeno La Niña.

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