Café Registra Queda Drástica na Bolsa de Nova York
Os preços do café despencaram nesta sexta-feira, 21, na Bolsa de Nova York, atingindo níveis mínimos em quase dois meses. A queda foi impulsionada por uma nova ordem executiva do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que isentou uma série de alimentos, incluindo o café, de uma tarifa de 40% que havia sido estabelecida em agosto.
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A medida, conforme reportado pela agência Bloomberg, reduziu as preocupações sobre a escassez de oferta no mercado americano. Contratos futuros de arábica caíram até 6,6% na Bolsa de Nova York, enquanto os de robusta apresentaram uma queda de até 8% em Londres, embora tenham recuperado parte das perdas ao longo do dia.
A ordem executiva representa uma continuidade de uma ação anterior, na qual Trump já havia eliminado uma tarifa de 10% sobre esses mesmos produtos. A inclusão da alíquota mais alta, no entanto, foi um fator crucial para a reação do mercado, indicando um esforço mais abrangente para flexibilizar o comércio internacional.
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O café arábica, amplamente utilizado na produção de cafés especiais, atingiu um patamar recorde no mês anterior, gerando temores sobre o aumento dos custos para os consumidores. A restrição imposta pelas tarifas havia limitado o fluxo de grãos para os Estados Unidos, dificultando as negociações entre comerciantes em ambos os lados da fronteira.
O Brasil, principal fornecedor de arábica e também responsável pela produção de robusta, utilizado em diversas aplicações, se beneficia da remoção da estrutura tarifária. Segundo a trading I & M Smith Ltd., a medida deve liberar volumes significativos de café brasileiro.
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A empresa ressaltou, contudo, que a situação torna o cenário comercial mais complexo, exigindo que compradores americanos reavaliem suas estratégias de aquisição, enquanto os exportadores brasileiros retomam o acesso total ao maior mercado de café do mundo.
