Trump remove prazo para Ucrânia aceitar plano de paz de Washington e Moscou, gerando incerteza no cenário internacional. A decisão flexibiliza negociações.
O presidente dos Estados Unidos afirmou que não há mais um limite de tempo fixo para que a Ucrânia aceite o plano de paz proposto por Washington e Moscou. A declaração foi feita poucas horas após a definição inicial de um prazo, gerando impacto imediato no cenário internacional.
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“Meu prazo é quando tudo acabar”, disse Trump aos repórteres, marcando um recuo na exigência formal de um prazo e demonstrando a flexibilidade da Casa Branca nas negociações. A mudança de postura representa uma nova fase no processo diplomático.
Na semana anterior, o governo americano havia estabelecido um prazo para que Kiev aceitasse o acordo de 28 pontos, elaborado por Washington. O plano incluía concessões territoriais, restrições às forças armadas ucranianas e a renúncia à adesão à OTAN.
Essa definição de prazo provocou críticas da Ucrânia e seus aliados.
Analistas alertavam que o prazo poderia intensificar as tensões sem garantir um resultado concreto. Contudo, Trump suavizou a postura, indicando que seu critério é o término do conflito. Essa decisão devolve à Ucrânia a liberdade de avaliar o acordo com mais tempo, transferindo a responsabilidade pela decisão para o tempo da guerra.
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A proposta americana, embora apresentada como caminho para o fim da guerra, ainda enfrenta resistência em Kyiv. As autoridades ucranianas expressam a necessidade de garantias de segurança que assegurem o futuro do país. A situação permanece complexa, com o conflito podendo se prolongar.
A indefinição agora parece ser utilizada como ferramenta de negociação. As partes envolvidas indicam que os EUA insistem que a versão de 28 pontos não é definitiva, sendo um “mapa” para negociações, sujeito a revisões dependendo das concessões russas e da aceitação ucraniana.
A decisão de Trump de remover o prazo curto expõe a fragilidade do plano. A urgência, antes utilizada como instrumento de pressão, agora é substituída pela incerteza. Essa situação reacende preocupações em aliados europeus e na Ucrânia, que temem um conflito prolongado com possíveis consequências para a soberania e territórios.
Fontes diplomáticas apontam que cada dia de atraso aprofunda a incerteza sobre o futuro do país. A negociação se transforma em uma questão de paciência e tempo.
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