Retirada da Lei Magnitsky e Interesses Americanos na Venezuela
A decisão do governo de Donald Trump de remover a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e a estratégia governamental em relação ao Brasil, estão intrinsecamente ligadas à situação política da Venezuela, conforme análise de Thiago de Aragão, CEO da Arko Advice Internacional, durante o WW.
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Aragão ressaltou que as prioridades de Trump tendem a ser de natureza transitória, com rápidas mudanças de foco.
Segundo o especialista, “Nessa questão específica, hoje, qualquer coisa abaixo do México, para o Trump, a única coisa que importa é a Venezuela”. Aragão explicou que Trump avalia o Brasil como um ator relevante na Venezuela, considerando suas possibilidades de apoio ou, pelo menos, a ausência de interferência pública em ações específicas.
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A decisão, que surpreendeu até mesmo defensores da proposta de Dosimetria, ocorreu antes da conclusão do projeto no Senado e de sua possível sanção presidencial. Thiago de Aragão argumentou que a retirada da Lei Magnitsky não estaria relacionada apenas à dosimetria, uma vez que o projeto ainda não foi finalizado no Congresso brasileiro.
Essa ação, na visão do analista, demonstra que os interesses americanos na região estão concentrados na situação política da Venezuela, em detrimento de questões internas brasileiras.
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