Presidente dos EUA projeta dificuldades para Partido Republicano em 2026. Trump cético sobre perspectivas republicanas e destaca “maior economia da história”
O presidente dos Estados Unidos expressou ceticismo sobre as perspectivas do Partido Republicano nas eleições de meio de mandato de 2026, mesmo enquanto continua a enfatizar o que ele descreve como “a maior economia da história”. A declaração foi publicada no sábado, 13, pelo jornal The Wall Street Journal.
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Desde que reassumiu a Casa Branca em janeiro, Trump tem reiterado que a economia americana está em seu melhor momento, atribuindo a inflação persistente ao governo anterior, liderado pelo democrata Joe Biden. “Construí a maior economia que já tivemos.
Mas pode demorar para as pessoas perceberem isso”, afirmou o presidente, segundo o WSJ.
A entrevista, conduzida na sexta-feira, 12, no Salão Oval, também abordou o aumento de investimentos no país. “Todo esse dinheiro está financiando projetos agora mesmo — fábricas de automóveis, iniciativas de IA, muita coisa. Não posso prever como isso se traduzirá no voto.
O que posso fazer é focar no meu trabalho”, disse Trump.
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Com as eleições de 2026 em foco, o republicano afirmou que “os preços estão em situação controlada”. Ele observou que até presidentes considerados bem-sucedidos enfrentaram desafios eleitorais. “Vamos ver o que acontece. Deveríamos vencer.
Mas, estatisticamente, é muito difícil. Não faz sentido”, declarou.
Trump, que prometeu combater a inflação ao retornar ao poder, insiste que cumpriu essa meta, embora pesquisas de opinião indiquem baixa aprovação de sua política econômica. Um levantamento da Universidade de Chicago em parceria com a Associated Press mostrou que apenas 31% dos americanos avaliam positivamente sua gestão econômica.
O presidente também publicou em redes sociais, questionando quando receberá o reconhecimento por ter criado, sem inflação, talvez a maior economia da história do país. Ele questionou quando as pesquisas refletirão a força dos Estados Unidos e como estavam há apenas um ano.
A inflação disparou durante o mandato de Biden. Após uma queda inicial no retorno de Trump, os preços voltaram a avançar a partir de abril. O índice mais recente, referente a setembro, mostrou alta anual de 2,8%. Os dados de outubro não foram divulgados devido a um impasse orçamentário no Congresso.
As estatísticas de novembro devem ser publicadas na próxima semana.
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