Trump ordena operação secreta para derrubar Maduro na Venezuela

Tensão Crescente: EUA Autorizam Operações Secretas na Venezuela

De acordo com informações divulgadas pelo The New York Times, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, autorizou a CIA a operar secretamente na Venezuela. A Casa Branca não confirmou nem desmentiu a veracidade da informação. Essa situação se desenrola em um contexto de crescente tensão entre os países.

Logo após a publicação da reportagem, Trump fez um pronunciamento público, declarando que estava considerando atacar alvos terrestres dentro do território venezuelano. Essa declaração ocorreu em meio ao afundamento de embarcações venezuelanas, acusadas de transportar drogas ilícitas, em águas internacionais do Mar do Caribe.

Em um cenário marcado por confrontos e demonstrações de força, Trump parece não necessitar de justificativas para intervir em outros países. A relação do presidente com líderes autoritários, como o presidente da Rússia, Vladimir Putin, reforça essa postura.

A principal questão reside em determinar o objetivo real de Trump em relação à Venezuela. Há indícios de que ele pretende derrubar o regime de Nicolás Maduro. A CIA, historicamente envolvida na queda de governos em países como a Venezuela, poderia estar integrada a esse esforço.

Adicionalmente, observa-se um movimento inédito de exibição de força militar, com navios de guerra e tropas americanas posicionados próximos à costa venezuelana. É importante ressaltar que ataques aéreos isolados raramente são suficientes para derrubar governos, a menos que acompanhados de operações terrestres com tropas em solo.

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A questão central é: qual seria a estratégia dos Estados Unidos para eliminar um regime que eles próprios classificam como “narco-terrorista”? Maria Corina Machado, recentemente agraciada com o Prêmio Nobel da Paz, define o regime que a impediu de participar das eleições, consideradas fraudulentas, vencidas por Maduro no ano anterior.

Atualmente, Trump parece confiar principalmente em seu discurso. No entanto, sua retórica tem, até o momento, prejudicado os aliados que ele afirma apoiar na América do Sul, o que acaba fortalecendo seus oponentes.