General Francis L. Donovan assume Comando Sul EUA em meio a críticas e tensões na região. Operações contra traficantes na Venezuela e Caribe sob foco
O presidente Donald Trump (Partido Republicano) designou o tenente-general Francis L. Donovan para liderar o Comando Sul dos Estados Unidos, conforme reportado por meios de comunicação norte-americanos. A nomeação ocorreu em um momento de aumento das atividades militares americanas contra a Venezuela.
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O general Donovan assume o cargo após a aposentadoria do almirante Alvin Holsey.
Donovan atualmente ocupa a posição de vice-comandante do Socom (Comando de Operações Especiais dos EUA). Ele possui uma extensa trajetória militar, incluindo serviço como oficial de infantaria, reconhecimento e operações especiais. Sua experiência abrange o comando de fuzileiros navais nas três Forças Expedicionárias de Fuzileiros Navais e a liderança de diversas forças-tarefa navais.
A saída do almirante Holsey está relacionada a suas preocupações com a estratégia adotada pelo governo Trump. Ele expressou dúvidas sobre a decisão de realizar ataques e causar a morte de indivíduos acusados de “narcotrafficking” em operações realizadas no Caribe e no Pacífico oriental, iniciadas em 2 de setembro.
Essas ações ocorreram em águas sob jurisdição do Comando Sul dos Estados Unidos.
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As operações militares têm gerado críticas de legisladores republicanos e democratas, além de especialistas militares. De acordo com dados oficiais do Pentágono, o total de mortos na campanha da administração Trump atingiu 104 pessoas, incluindo aqueles mortos em operações no Caribe e no Pacífico oriental.
O general Donovan construiu sua carreira militar com experiência em operações no Iêmen, onde comandava uma força-tarefa anfíbia da Quinta Frota no sul do Mar Vermelho. Durante esse período, ele identificou que os Houthis estavam mirando em navios, adaptando sistemas de radar comerciais para uso em veículos na costa.
Essa descoberta levou o general a desafiar seus fuzileiros a desenvolverem sistemas de radar móveis semelhantes.
A tensão na região aumentou após a declaração de um bloqueio por parte de Trump contra petroleiros que entram e saem da Venezuela. Em resposta, o presidente venezuelano Nicolás Maduro determinou que sua marinha escoltasse navios transportando produtos petrolíferos dos portos do país.
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