Avanço de Operações Militares nos EUA em Relação à Venezuela

Em 9 de dezembro de 2025, durante um evento na Pensilvânia, o então presidente dos Estados Unidos (Partido Republicano) sinalizou a intenção de expandir as operações militares no contexto da Venezuela. O anúncio veio após a menção aos ataques a embarcações venezuelanas no Mar do Caribe, que o presidente classificou como bem-sucedidos.

O presidente Trump enfatizou a necessidade de avançar para ações terrestres, argumentando que “a terra é muito mais fácil” para operações militares. Essa mudança de foco sugere uma estratégia mais abrangente, visando atingir o núcleo das operações de tráfico de drogas que, segundo o governo americano, são lideradas pelo presidente Nicolás Maduro (PSUV, esquerda).

O governo dos EUA justifica os ataques às embarcações venezuelanas alegando que se tratam de traficantes internacionais de drogas, descrevendo Maduro como um “líder terrorista global do Cartel de los Soles”, uma organização de tráfico de drogas cuja existência é contestada pelo governo venezuelano.

Investigações e Críticas Internacionais

As ações militares americanas no Mar do Caribe estão sob intenso escrutínio internacional. O Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, classificou os ataques aos barcos como “execuções extrajudiciais”, gerando preocupação sobre o cumprimento do direito internacional humanitário.

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Um ataque específico, ocorrido em 2 de setembro, está sendo investigado. Relatos indicam que o mesmo barco foi atacado duas vezes, com o objetivo de eliminar todos os sobreviventes. Essa ação levanta sérias questões sobre a possibilidade de constituir um crime de guerra.

Reconhecimento e Justificativa

Em declarações públicas, o presidente Trump reconheceu que o vídeo mostrando os ataques aos sobreviventes não é “bonito”, mas justificou as operações militares, argumentando que elas interrompem o envio de drogas para os Estados Unidos.