O setor de móveis brasileiro avaliou positivamente a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de isentar produtos agrícolas de tarifas de 40%. A Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel) considera o anúncio um avanço nas negociações bilaterais e um fortalecimento do diálogo técnico entre os países.
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No entanto, a associação ressalta que a medida não altera a situação do setor moveleiro.
Desafios Persistentes para a Indústria
A Abimóvel destaca que, do ponto de vista da indústria moveleira, a decisão representa um sinal de que o diálogo é possível, mas não resolve os problemas de previsibilidade e concorrência que o setor enfrenta. A indústria continua a lidar com revisões de pedidos e renegociação de contratos.
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Foco na Remoção de Restrições Comerciais
A expectativa do setor é que a lógica aplicada aos produtos agrícolas seja estendida aos bens industriais, com a criação de um cronograma claro para a remoção das sobretaxas sobre móveis, madeira e outros produtos brasileiros. A Abimóvel enfatiza a necessidade de eliminar as barreiras que elevam o custo de acesso ao mercado norte-americano e reduzem a competitividade dos produtos brasileiros.
Investigação em Andamento e Prioridades
A associação alerta para a continuidade da investigação da Seção 301, que pode resultar em novas medidas restritivas se não houver uma solução negociada. A agenda prioritária do Brasil continua sendo a retirada das sobretaxas sobre produtos manufaturados, incluindo o mobiliário e sua cadeia de suprimentos.
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A Abimóvel trabalha em cooperação com autoridades brasileiras e americanas, fornecendo informações técnicas sobre o setor.
Considerações Finais
A Abimóvel acredita que a remoção das tarifas é fundamental para garantir a competitividade do setor moveleiro e para evitar o aumento dos custos para o consumidor final americano. A associação continua a defender a negociação de um acordo comercial que beneficie a indústria brasileira.
