O presidente dos Estados Unidos, do Partido Republicano, implementou na terça-feira, 16 de dezembro de 2025, um bloqueio total a petroleiros sancionados que entram e saem da Venezuela. A medida visa pressionar o governo de Nicolás Maduro (PSUV, esquerda) a renunciar ao poder.
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Em uma publicação na plataforma Truth Social, Donald Trump afirmou que os cidadãos venezuelanos estão explorando recursos naturais, incluindo petróleo e terras, pertencentes aos Estados Unidos. Trump declarou que a Venezuela está “completamente cercada pela maior Armada já reunida na história da América do Sul” e que essa situação resultará em um “choque” para o governo Maduro, caso o país não devolva os bens roubados.
Antes da divulgação do anúncio de Trump, o presidente Nicolás Maduro (PSUV, esquerda) solicitou a paz na terça-feira, 16 de dezembro. Maduro argumentou que o objetivo por trás da ação dos Estados Unidos é a “colonização” da Venezuela para se apropriar de suas riquezas, incluindo petróleo, gás e minerais.
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O governo venezuelano classificou a decisão de Trump como uma “ameaça grotesca” e “absolutamente irracional”. O país anunciou que buscará a Organização das Nações Unidas (ONU) para denunciar o que considera uma “grave violação” do Direito Internacional.
O governo venezuelano reafirmou sua soberania sobre suas riquezas naturais e seu direito à livre navegação e comércio.
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Relatos indicam que os preços do petróleo subiram mais de 1% na quarta-feira, 17 de dezembro, após o anúncio de Trump. Os contratos futuros do petróleo Brent aumentaram 1,3%, atingindo US$ 59,71 o barril, enquanto o petróleo bruto West Texas Intermediate dos EUA subiu 1,4%, para US$ 56,04 o barril.
