O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que o aval dele é imprescindível para qualquer progresso nas negociações sobre o conflito na Ucrânia. Essa afirmação foi feita antes de uma reunião agendada com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, prevista para o domingo (28), na Flórida.
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A conversa ocorre em um momento crucial para a busca de uma solução diplomática para o conflito.
Plano de Paz Americano e Críticas Russas
O novo plano de paz proposto pelos Estados Unidos, divulgado após discussões com Kiev, propõe um congelamento da linha de frente, sem abordar de forma imediata as questões territoriais. O documento não inclui as exigências centrais da Rússia: a retirada das tropas ucranianas da região de Donbass e um compromisso formal e juridicamente vinculante de que a Ucrânia não ingressará na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
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A Rússia criticou o plano, argumentando que ele difere significativamente dos termos previamente acordados com Washington.
Divergências e Expectativas
A Rússia acusou a Ucrânia de tentar “torpedear” as negociações de paz. O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Riabkov, enfatizou a necessidade de resolver as questões fundamentais da crise para alcançar um acordo de paz.
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Ele ressaltou que a ausência de uma solução definitiva para os problemas territoriais é um obstáculo intransponível.
Reunião em Mar-a-Lago
Volodymyr Zelensky viajará até a residência de Donald Trump em Mar-a-Lago, onde o presidente americano passa o Natal e o Ano Novo. O principal tema da conversa será a questão territorial, que continua sendo o ponto mais complexo nas negociações para encerrar o conflito com a Rússia.
A reunião representa um momento chave para definir os rumos das negociações, apesar das divergências entre as partes.