Manifestantes mobilizados em 50 estados dos EUA participam de atos em massa.
Enquanto o presidente Donald Trump chegava ao seu desfile militar em Washington, DC, em junho, ao som de uma salva de 21 tiros e de membros da plateia cantando “Feliz Aniversário”, cerca de 5 milhões de pessoas em todo o país foram às ruas para protestar contra seu governo. A situação se agrava com uma paralisação do governo federal e a tentativa de Trump de implantar tropas da Guarda Nacional em cidades americanas.
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A segunda rodada dos protestos, conhecida como “No Kings”, está convocando cerca de 2.500 manifestações em todos os 50 estados. O objetivo é rejeitar a agenda “autoritária” que os organizadores descrevem como sendo promovida por Trump. Esses protestos se opõem a medidas como a tentativa de restringir a cidadania por nascimento, proteções para pessoas transgênero, manifestantes estudantis e iniciativas federais de diversidade, equidade e inclusão.
Alguns líderes republicanos classificaram os protestos como antiamericanos. O presidente da Câmara, Mike Johnson, alegou, sem provas, que os comícios contribuíram para a paralisação do governo. A tensão sobre a imigração atingiu o auge em Los Angeles, quando Trump federalizou a Guarda Nacional da Califórnia contra a vontade do governador Gavin Newsom, uma medida considerada uma escalada perigosa do poder presidencial.
Durante o verão, o governo “dobrou a aposta”, dizem os organizadores dos protestos. Agentes do ICE, sob pressão para cumprir metas de prisões, realizaram operações em todo o país. Trump pediu ao Departamento de Justiça que processasse seus oponentes políticos, como o ex-diretor do FBI James Comey e a procuradora-geral de Nova York Letitia James. O governo também processou o The New York Times por difamação e suspendeu (depois restabeleceu) o programa “Jimmy Kimmel Live!”.
A situação continua tensa, com a possibilidade de mais força militar. Organizações como o Indivisible Project estão treinando milhares de pessoas em técnicas de desescalada e preparando-se para possíveis confrontos. A análise indica que os protestos podem levar o governo a enviar mais tropas às cidades, e que a organização está preparada para resistir e defender os direitos constitucionais, apesar das ameaças e retaliações.
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