Trump e Xi Jinping se reúnem para discutir comércio e fentanil. Tarifas de Trump sobre China e Canadá persistem em 47% e geram retaliações. China diversifica exportações, focando em soja e carne
Em fevereiro de 2025, a disputa comercial entre os Estados Unidos e a China atingiu um novo patamar de intensificação. O então presidente Donald Trump implementou tarifas sobre a China e seus parceiros comerciais, Canadá e México, no dia 1º de fevereiro.
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Essa medida desencadeou uma série de retaliações e tarifas que, em alguns casos, ultrapassaram os três dígitos.
Após a implementação das tarifas, o presidente Trump e o líder chinês Xi Jinping se reuniram na Coreia do Sul na última quinta-feira (30) para discutir questões relacionadas ao comércio e o combate ao fluxo de fentanil para os Estados Unidos. Apesar disso, a taxa tarifária efetiva permanece em aproximadamente 47% para produtos chineses importados para os EUA.
A economia chinesa tem demonstrado resiliência, apesar do impacto das tarifas impostas por Trump. Embora as exportações para os EUA tenham diminuído em certos períodos, o crescimento nas exportações para outras regiões tem impulsionado a economia chinesa.
Em setembro, as exportações chinesas apresentaram um aumento de 8,3% em comparação com o ano anterior.
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A China está diversificando suas rotas de exportação e importação, buscando alternativas aos produtos americanos. A commodity soja tem sido um ponto central nessas negociações.
A soja, crucial para ambos os países, tem sido um foco nas discussões comerciais. Apesar da redução nas importações de soja americana, a China tem aumentado suas compras de soja da Argentina, adquirindo 1,2 milhão de toneladas em setembro. Os futuros da soja em Chicago também subiram após as conversas entre os líderes.
A China, terceira maior compradora de carne bovina americana, tem reduzido suas compras do produto. De janeiro a julho deste ano, o país comprou US$ 481 milhões em carne bovina americana, representando 8% das exportações de carne dos EUA.
A China tem buscado alternativas, aumentando as importações de Austrália e Argentina. Em setembro, o país comprou US$ 11 milhões em carne bovina americana, uma redução de 90% em comparação com setembro do ano anterior.
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