Plano de Paz da Ucrânia Baseado em Documento Russo Revela Continuidade na Relação Trump–Putin
Um documento russo serviu de base para o plano de paz proposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump, em relação ao conflito na Ucrânia. Essa utilização não é surpreendente, segundo Alberto Pfeifer, coordenador da DSI-USP e pesquisador do Insper Agro, que em entrevista ao WW, afirmou que o documento russo replica as principais demandas do governo de Vladimir Putin em relação ao país.
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O “non-paper”, termo comum na linguagem diplomática, reflete as exigências russas sobre a situação na Ucrânia.
Estratégia de Negociação e Deferência em Processos Decisórios
A proposta dos EUA inclui elementos econômicos específicos, como o pagamento de US$ 100 milhões em reparações à Ucrânia pela Rússia e a reintegração do país ao G7, transformando-o novamente em membro do grupo. Pfeifer ressalta que a tática de aproximação com Trump segue um padrão já conhecido, onde governantes precisam demonstrar deferência e adulação para flexibilizar seu processo decisório.
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Contestação e Alinhamento aos Interesses Russos
O documento, já contestado pelo presidente Volodymyr Zelensky e pelos aliados europeus, permanece essencialmente alinhado aos interesses russos, mesmo com negociações envolvendo Marco Rubio e possíveis ajustes em alguns pontos. Segundo o especialista, sem a manutenção desta base, Putin não aceitará um acordo.
Opções para o Documento: “Non-Starter” ou Capitulação
O documento, seja apresentado como um “non-starter” – algo que não terá continuidade – ou terá que ser aceito quase integralmente, o que representaria, na prática, uma capitulação da Ucrânia. A produção dos textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil é feita com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação.
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