Trump e Netanyahu Discutem Plano de Cessar-Fogo em Gaza
O presidente Donald Trump recebeu o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu para abordar o avanço das negociações de um plano de cessar-fogo no conflito entre Hamas e Israel na Faixa de Gaza. Durante a reunião, Trump direcionou um alerta ao Irã, expressando a possibilidade de novas ações caso o país persa retome seu programa nuclear.
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Especialistas analisam as estratégias do presidente americano para definir o papel dos Estados Unidos na ordem mundial. A prioridade do governo Trump é acelerar o plano para Gaza, mas ressalta a necessidade de desarmamento do Hamas e da retirada das forças israelenses do território como pontos cruciais para o progresso das negociações.
O Hamas insiste na criação de um Estado palestino, uma proposta considerada inaceitável pelo governo israelense.
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Análise de Especialistas sobre a Política Americana
Carlos Frederico Coelho, pesquisador de Harvard e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), observou uma reorientação no sistema internacional. Segundo ele, os Estados Unidos estão abandonando a gestão da ordem global, utilizando instrumentos como organizações internacionais ou ataques militares pontuais para atender aos seus interesses.
Vitelio Brustolin, pesquisador de Harvard e professor da UFF, destacou o caráter mercantilista da estratégia de Trump, enfatizando a busca por benefícios a curto prazo nas relações geopolíticas, com os EUA cobrando valores expressivos de aliados para prover defesa, como 550 bilhões de dólares do Japão e 350 bilhões da Coreia do Sul.
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Ações Militares e Conflitos Globais
Durante o encontro, Trump informou sobre ataques recentes. Uma ação ocorreu em uma área da Venezuela, supostamente utilizada para o carregamento de barcos com drogas, sem detalhes adicionais. O governo venezuelano não comentou. Além disso, Trump mencionou um ataque com drones contra uma residência do presidente russo Vladimir Putin nos arredores de Moscou, que foi interceptado pelas forças russas, e conversou com Putin sobre o incidente, limitando-se a dizer que tal relato “não seria algo bom”.
A instabilidade global e a corrida armamentista são temas de preocupação. A Polônia, Japão, Coreia do Sul e Alemanha também estão sendo mencionadas nesse contexto, com a China em uma corrida armamentista nuclear, possuindo atualmente 600 ogivas, com o objetivo de chegar a 1.500.
