Trump confirma ligação com Maduro e discute encontro e ultimato. EUA pressionam por saída de Maduro e avaliam ofensiva na Venezuela.
O presidente dos Estados Unidos, do Partido Republicano, confirmou, no domingo (30 de novembro de 2025), durante entrevista a jornalistas a bordo do Air Force One, uma conversa telefônica com o líder da Venezuela. O presidente não detalhou o conteúdo da ligação, limitando-se a dizer que foi “uma ligação”.
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Segundo informações divulgadas, o diálogo abordou a possibilidade de um encontro presencial entre os dois líderes. O objetivo da conversa era discutir questões bilaterais entre os países.
De acordo com relatos, o governo norte-americano apresentou um ultimato ao presidente venezuelano, exigindo sua renúncia. A proposta incluía a possibilidade de salvo-conduto para Maduro e seus aliados, desde que ele renunciasse ao cargo. No entanto, a exigência de renúncia imediata foi recusada por Caracas.
A divergência principal se concentrou no prazo para a renúncia. Os Estados Unidos insistiam na necessidade de uma saída imediata do governo venezuelano, enquanto o país sul-americano recusava a exigência. Além disso, o governo venezuelano solicitou anistia global e propôs a entrega do comando político à oposição, mantendo o controle das Forças Armadas.
O governo norte-americano rejeitou ambas as condições apresentadas por Maduro. Em paralelo, o secretário de Estado norte-americano, em 16 de novembro, classificou o Cartel de los Soles como “organização terrorista estrangeira”, afirmando que o grupo era comandado por Maduro, que negava a acusação.
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O secretário de Guerra dos Estados Unidos, em 20 de novembro, indicou que a decisão oferecia ao Pentágono “uma série de novas opções” para ações na região da Venezuela.
Em 27 de novembro, Trump fez uma declaração sobre a possível ofensiva por terra na Venezuela, indicando que a operação poderia começar “muito em breve”. Nos últimos dois meses, navios e aeronaves norte-americanas se concentraram no Caribe, incluindo o porta-aviões USS Gerald R.
Ford, que chegou em 16 de novembro. A presença inclui também um submarino nuclear e jatos F-35.
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