Na quinta-feira, 6 de novembro de 2025, o presidente (Partido Republicano) anunciou que os minerais críticos se tornaram uma prioridade para os Estados Unidos. A declaração ocorreu durante um encontro na Casa Branca com líderes de cinco países da Ásia Central: Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão, Turcomenistão e Uzbequistão.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O objetivo da reunião era fortalecer as cadeias de suprimentos e estabelecer acordos econômicos.
Reunião Estratégica com Líderes Asiáticos
O presidente enfatizou a riqueza natural e a importância estratégica da região para os Estados Unidos, em um momento de busca por diversificar as fontes de minerais utilizados em setores como energia, defesa e tecnologia. A administração reforçou a segurança econômica dos EUA através de acordos com aliados e parceiros internacionais, visando ampliar o acesso a minerais críticos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Novas Interações na Ásia Central
O presidente do Cazaquistão, Kassym-Jomart Tokayev, considerou o encontro o “início de uma nova era de interação” entre os Estados Unidos e a Ásia Central. O país cazaque também aderiu aos Acordos de Abraão, que promovem o relacionamento entre Israel e nações de maioria muçulmana.
O presidente do Uzbequistão, Shavkat Mirziyoyev, chamou Trump de “presidente do mundo” e propôs a criação de uma secretaria permanente do grupo na região.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
LEIA TAMBÉM!
Investimentos e Parcerias
Trump informou, através da plataforma Truth Social, que o Uzbequistão planeja investir e comprar mais de US$ 100 bilhões ao longo da próxima década em setores norte-americanos ligados a minerais críticos, peças automotivas e aviação. A reunião faz parte do formato C5+1, criado em 2015 para a cooperação entre os EUA e os países da Ásia Central em economia, energia e segurança.
Uma das decisões foi a venda de até 37 aviões da Boeing para companhias aéreas do Cazaquistão, Tadjiquistão e Uzbequistão.
Produção e Potencial Brasileiro
O Cazaquistão e Uzbequistão juntos produzem pouco mais da metade do urânio extraído no mundo. O Cazaquistão, sozinho, foi responsável por quase 40% da produção global em 2024. O Brasil também está no radar dos EUA, destacando-se como um dos países com potencial para a produção de terras raras, elementos químicos essenciais para tecnologias avançadas.
