Trump e Israel evitam banimento no futebol com novo plano de paz
Seleção israelense mantém terceira posição no Grupo 1 das eliminatórias para a Copa do Mundo, com Noruega e Itália à frente.

Cruzamento Inusitado: Geopolítica e Esporte se Encontram no Futebol Europeu
Um plano de paz para Gaza, proposto pelo presidente Donald Trump, gerou um inesperado cruzamento entre geopolítica e esporte. A iniciativa não apenas impactou o tabuleiro político do Oriente Médio, mas também alterou o cenário no futebol europeu. A União Europeia de Futebol (Uefa), que estava prestes a votar pela suspensão de Israel de suas competições, decidiu pausar a decisão, influenciada pelo impacto diplomático do plano americano.
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Nos últimos dias, a tensão estava alta nos bastidores da Uefa. Um relatório contundente da Organização das Nações Unidas (ONU) contra Israel motivou uma maioria de membros da organização a planejar uma reunião de emergência para discutir a suspensão do país das competições europeias de futebol. Federações como Turquia e Noruega lideravam o movimento, apontando o precedente do banimento da Rússia, em vigor desde a invasão da Ucrânia em 2022.
A votação parecia iminente, e o clima era de confronto. Para Israel, o impacto seria enorme. Atualmente, a seleção israelense ocupa a terceira posição no Grupo 1 das eliminatórias para a próxima Copa do Mundo, atrás de Noruega e Itália. Um banimento da Uefa não apenas tiraria o país das competições europeias, mas também poderia sepultar suas chances de classificação para o Mundial – um cenário que ninguém, incluindo o presidente Trump, queria ver concretizado.
Tudo mudou após uma reunião entre Trump e o primeiro-ministro de Israel. O presidente americano apresentou um ambicioso plano de paz com 20 pontos, que inclui medidas como: Cessar-fogo permanente em Gaza; Libertaçãode reféns, com o Hamas tendo 72 horas para soltar todos os cidadãos israelenses; Reconstrução de Gaza, sem anexação por Israel; Governo palestino transitório, supervisionado por um conselho liderado pelos Estados Unidos.
O plano ganhou apoio imediato de oito nações árabes e muçulmanas, incluindo Arábia Saudita, Egito e até mesmo a Turquia, que o classificaram como um “esforço sincero para a paz”. Esse respaldo político foi suficiente para convencer os líderes da Uefa a repensarem seus planos. Em comunicado, a organização afirmou: “Não é o momento para a votação”. E assim, o banimento de Israel foi temporariamente suspenso.
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Esse episódio mostra como o esporte, muitas vezes visto como um espaço de união, não está imune às complexidades da geopolítica. O plano de Trump, ao acenar para a estabilidade no Oriente Médio, acabou influenciando diretamente o destino de Israel no futebol europeu.
Mas será que essa pausa na votação da Uefa é um divisor de águas ou apenas um adiamento? O jornal The Times levanta a questão, sugerindo que o plano pode ser um marco histórico ou apenas uma trégua temporária. Enquanto o mundo acompanha os desdobramentos do plano de paz, os olhos dos fãs de futebol também estão voltados para o desempenho de Israel nas eliminatórias.
A suspensão da votação da Uefa dá ao país uma chance de continuar na briga pela classificação ao Mundial, mas o futuro permanece incerto. Será que a diplomacia de Trump conseguirá manter a paz tanto no campo quanto fora dele? Esse plano de paz pode realmente transformar o cenário no Oriente Médio e no futebol?