Presidente Trump e farmacêuticas reduzem preços de medicamentos para o Medicaid e consumidores nos EUA. Acordo histórico busca alinhar custos com outras nações.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e nove grandes empresas farmacêuticas anunciaram um acordo nesta sexta-feira (19) que visa reduzir os preços de seus medicamentos para o programa Medicaid do governo e para quem paga em dinheiro. O objetivo é alinhar os custos dos EUA aos de outras nações ricas.
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A Bristol Myers Squibb, a Gilead Sciences, a Merck e a Genentech, unidade americana da Roche, fecharam acordos. A Novartis, a Amgen, a Boehringer Ingelheim, a Sanofi e a GSK também aderiram.
Em uma coletiva de imprensa na Casa Branca, o presidente Trump, ladeado pelos executivos das empresas farmacêuticas, declarou que a decisão representa um fim para a prática de subsidiar o mundo inteiro. Mehmet Oz, diretor dos Centros de Serviços de Medicare e Medicaid, afirmou que a Regeneron, a Johnson & Johnson e a AbbVie visitarão a Casa Branca após o feriado para o lançamento do site governamental TrumpRx.
Os acordos incluem a redução dos preços da maioria dos medicamentos vendidos ao programa Medicaid, prometendo “economias enormes” em medicamentos amplamente utilizados. As empresas se comprometeram a adotar o princípio da “nação mais favorecida” para todos os novos lançamentos de medicamentos nos EUA, em todos os mercados, incluindo o Medicare.
Uma parte da receita proveniente das vendas internacionais de cada empresa também será remetida aos EUA para compensar os custos.
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A Merck anunciou que venderá seus medicamentos para diabetes Januvia, Janumet e Janumet XR — que enfrentarão a concorrência de genéricos no próximo ano — diretamente aos consumidores norte-americanos com descontos de cerca de 70% sobre os preços de tabela.
A Amgen anunciou que expandirá seu programa de venda direta ao paciente para incluir o medicamento para enxaqueca Aimovig e o medicamento para artrite reumatoide Amjevita, oferecendo ambos por US$ 299 por mês.
As empresas se comprometeram a investir juntas mais de US$ 150 bilhões nos EUA em pesquisa e desenvolvimento e produção. Várias também concordaram em doar ingredientes farmacêuticos para a reserva estratégica dos EUA. A Merck afirmou ter contribuído com US$ 70 bilhões desse montante.
O acordo representa um marco importante na busca por reduzir os custos de medicamentos nos Estados Unidos. A iniciativa visa garantir que os pacientes tenham acesso a tratamentos essenciais a preços mais acessíveis, alinhando os custos do país com os praticados em outras nações desenvolvidas.
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