Trump e aliados investigam supostos contatos com Venezuela

Trump enfrenta pressão após vazamento de informações sobre envio de tropas e contatos com o regime venezuelano.

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

A escalada da tensão entre Washington e Caracas avança em ritmo lento, marcada por vazamentos de imagens de embarcações e trajetórias aéreas, além da declaração do presidente Donald Trump sobre o retorno da CIA a operações na região. A situação complexa envolve a divulgação de informações sobre possíveis intervenções e contatos com o governo de Nicolás Maduro.

Análise de Especialistas

Michelle Paranzino, professora do Colégio Naval dos Estados Unidos e especialista em América Latina, comenta: “É curioso porque, durante a Guerra Fria, as ações da CIA na América Latina eram mantidas em sigilo para garantir uma negação plausível do envolvimento dos Estados Unidos. Não está claro qual é o aspecto que está sendo mantido em segredo se o presidente está reconhecendo isso abertamente.”

Vazamentos e Informações Circulantes

A imprensa americana divulgou detalhes sobre o envio de forças e supostos contatos com o regime venezuelano, cuja veracidade ainda não foi confirmada por Trump. A situação é agravada pela disseminação de informações sobre possíveis operações.

Ações e Declarações do Governo Americano

Segundo Trump, as operações da CIA na Venezuela teriam como motivação o envolvimento de Maduro no narcotráfico e a libertação de presos para enviá-los aos Estados Unidos. O presidente enfatiza a necessidade de ser “respeitado” em sua política externa.

Operações e Incidentes Recentes

O Pentágono informou sobre o sobrevoo de um bombardeiro B-52, com capacidade de transportar armas nucleares, na região. A imprensa divulgou fotografias borradas de um suposto “navio fantasma” com unidades especiais a bordo, identificado como o MV Ocean Trader, um navio com capacidade de camuflagem.

LEIA TAMBÉM!

Opções e Perspectivas

Analistas do site Stimson, Evan Cooper e Alessandro Perri, apontam que o governo dos Estados Unidos tem três opções: continuar com ataques contra navios no Caribe, executar ataques direcionados dentro da Venezuela ou uma invasão com o objetivo de mudar o regime. Os analistas consideram que todas as opções são “ruins”, devido ao histórico de intervenções dos Estados Unidos na região.

Mudanças no Departamento de Guerra

A saída do almirante Alvin Holsey, responsável por supervisionar ataques contra lanchas do narcotráfico, também marca uma mudança no Departamento de Guerra. Holsey, com mais de três décadas de experiência, estava no cargo há apenas um ano.

Sair da versão mobile