Venda de Chips H200 para China Depende de Decisão de Trump
O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, informou que a autorização para a venda de chips H200 de inteligência artificial (IA), desenvolvidos pela Nvidia, à China, está sob avaliação do presidente Donald Trump. Segundo Lutnick, a proposta está em análise e a decisão final sobre sua execução cabe ao presidente.
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A declaração ocorreu em meio a discussões sobre o controle de exportações de tecnologias avançadas para países considerados concorrentes. Lutnick enfatizou que a Nvidia busca comercializar esses chips, justificando sua proposta, mas ressaltou que Trump, influenciado por especialistas, determinará se a venda prosseguirá.
Lutnick mencionou a complexidade da situação, destacando a escolha entre a venda dos chips H200 para a China, visando o uso da tecnologia chinesa, ou a manutenção da produção interna para competir na corrida da inteligência artificial.
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O secretário de Comércio também considerou que “muitas pessoas” defendem a possibilidade de venda dos chips H200 da Nvidia para a China, e que Trump levará essa avaliação em conta.
Lutnick garantiu que as autoridades executarão a decisão que o presidente tomar.
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Rivalidade Comercial e Tecnológica
Em julho, um comitê da Câmara dos Representantes dos EUA alertou sobre os riscos associados à venda de tecnologias avançadas. Em uma carta ao secretário de Comércio, o presidente do comitê apontou que os chips H200, embora menos potentes que os H100 ou H200, poderiam superar a capacidade de fabricação local na China e impulsionar o desenvolvimento de inteligência artificial para fins estratégicos.
O CEO da Nvidia, Jensen Huang, já expressou expectativas para vender chips da família Blackwell na China, embora, por ora, não haja planos para isso.
Lutnick participou da reunião do Conselho de Ministros do Comércio da UE e se reuniu com a vice-presidente executiva da Comissão Europeia, Henna Virkkunen. Os dois discutiram a aplicação da declaração conjunta no âmbito digital e tecnológico, incluindo a meta comum de mobilizar US$ 40 bilhões em compras de chips avançados de inteligência artificial durante o ano que vem.
