Trump critica imigrantes somalis, diz que país “fede” e chama Ilhan Omar de “lixo”. Operação do ICE mira imigrantes em Minnesota.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, proferiu declarações controversas durante uma reunião de gabinete na terça-feira (2). Em tom crítico, o presidente classificou imigrantes da Somália e seus representantes políticos como “lixo”, expressando desaprovação em relação ao país de origem dos imigrantes, afirmando que “fede”.
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A crítica se direcionou especificamente à deputada Ilhan Omar, cidadã somali-americana, e aos seus associados.
Trump ridicularizou a Somália, descrevendo-a como um local onde “pessoas simplesmente andam por aí se matando”. O presidente reiterou sua posição de não desejar a entrada de imigrantes da Somália nos Estados Unidos, justificando a decisão com a alegação de que o país de origem dos imigrantes apresenta problemas significativos.
A declaração completa foi de que “não os quero no nosso país. O país deles não presta por um motivo. O país deles fede e não os queremos aqui”.
O presidente também direcionou críticas ao governador democrata de Minnesota, Tim Walz, rotulando-o como “um homem extremamente incompetente”. Durante a reunião, Trump utilizou uma linguagem hostil ao se referir à população somali da cidade de Minneapolis.
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A declaração do presidente gerou reações negativas e preocupações sobre a retórica utilizada.
Nos últimos meses, o governo Trump intensificou sua campanha de deportação de imigrantes, com um aumento na presença de agentes federais em cidades democratas como Los Angeles, Washington, D.C., Chicago, Charlotte e Nova Orleans. Uma nova operação do ICE (Serviço de Imigração e Alfândega) terá como alvo imigrantes somalis indocumentados nas cidades de Minneapolis e St.
Paul, Minnesota. Essa comunidade representa uma das maiores dos Estados Unidos e tem sido foco de atenção do governo republicano.
A administração americana justifica a operação com preocupações relacionadas à segurança nacional e à ordem pública. A ação visa imigrantes somalis que possuem ou buscam green card e cidadania americana. A operação se concentra em Minneapolis e St.
Paul, Minnesota, onde a comunidade somali é uma das maiores dos Estados Unidos.
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