Encontro entre Trump e Lula em Kuala Lumpur
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), confirmou neste sábado (25.out.2025) o encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Kuala Lumpur (Malásia), no domingo (26.out). A bordo do Air Force One, o republicano foi questionado por jornalistas a respeito de uma possível reunião.
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Eis o que respondeu: “Nós vamos encontrá-lo, sim. Nos conhecemos na ONU, de forma breve, pouco antes de eu discursar”.
Antecedentes do Encontro
O encontro entre Lula e Trump vinha sendo cogitado desde setembro, quando os dois presidentes estiveram juntos por menos de 1 minuto nos bastidores da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York. Desde então, os governos do Brasil e dos EUA vinham trabalhando para viabilizar uma conversa presencial mais alentada.
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Conversa Telefônica Prévia
Lula e Trump conversaram por telefone por cerca de 30 minutos em 6 de outubro. Segundo o Palácio do Planalto, o tom foi amistoso. Lula destacou que o Brasil é um dos países com quem os EUA mantêm superávit comercial e solicitou a retirada da sobretaxa de 40% aplicada a produtos brasileiros importados.
O petista pediu também o fim de medidas restritivas contra autoridades brasileiras.
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Reuniões Bilaterais
Na sequência das negociações, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, se reuniu por cerca de 1 hora com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, em 16 de outubro em Washington. Depois do encontro, o chanceler brasileiro declarou a jornalistas que a reunião havia sido “muito produtiva”.
Impacto das Reuniões
Para o governo brasileiro, a reunião entre Vieira e Rubio ajudou a distender a relação entre os países e abrir, de fato, o canal para organizar a reunião entre os 2 presidentes.
Contexto da Cúpula da Asean
Tanto Lula quanto Trump estão em Kuala Lumpur para participar da 47ª Cúpula da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático), que é realizada de domingo (26.out.2025) a 3ª feira (28.out).
O presidente brasileiro busca fortalecer as parcerias estratégicas com os países do Sudeste Asiático e ampliar a presença do Brasil na região. Lula tem enfatizado a importância da autonomia estratégica, defendendo relações comerciais com múltiplos parceiros e insistindo na ampliação do poder do que chama de Sul Global.