Alerta de Trump Afeta Voos na Venezuela e Gera Crise na Aviação
O aviso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que o espaço aéreo venezuelano deve ser considerado fechado, desencadeou uma crise significativa na aviação do país sul-americano. Várias empresas aéreas anunciaram a suspensão temporária de seus voos para e das rotas venezuelanas.
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Entre as companhias que tomaram essa decisão estão Iberia, TAP, Avianca, Latam Colombia, Turkish Airlines e Gol. Essas empresas expressaram preocupações sobre as acusações de que participariam de “atos de terrorismo” promovidos pela Casa Branca.
Companhias Aéreas Continuam Operações Apesar do Alerta
Apesar do alerta, algumas empresas aéreas mantiveram suas operações na Venezuela. A Boliviana de Aviación e a Satena continuaram a operar, assim como as companhias locais Avior e a estatal Conviasa. A Copa Airlines, do Panamá, e a Wingo, da Colômbia, também confirmaram que manteriam suas atividades.
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FAA emite Recomendação de Cautela
A situação se agravou com a recomendação da Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) de “extrema cautela” ao sobrevoar a Venezuela e o sul do Caribe. A FAA considerou a região como “potencialmente perigosa” devido à movimentação de tropas americanas na área.
Essa medida intensificou a incerteza sobre o futuro das operações aéreas na região.
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Contexto da Operação e Disputas Territoriais
Antes do alerta de Trump, a Venezuela registrava 105 voos internacionais semanais para 16 destinos e 12 companhias aéreas internacionais operando no país, conforme dados fornecidos à agência EFE pela ALAV (Associação Venezuelana de Companhias Aéreas).
A complexidade geográfica da Venezuela, combinada com a disputa territorial com a Guiana, adiciona uma camada de instabilidade à situação. A incerteza persiste sobre se as operações aéreas serão retomadas após a pausa anunciada.
