Trump busca papel de “bastião da paz” na avaliação de especialista

Alexandre Coelho, professor da FESPSP, avalia a postura de Trump em Israel no contexto da libertação de reféns e negociações de cessar-fogo.

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(Imagem de reprodução da internet).

Cenário de Conflito e a Busca por Mediação Global

A postura do ex-presidente Donald Trump em relação aos conflitos mundiais é vista por especialistas como uma estratégia calculada para se apresentar como um mediador da paz global. Essa avaliação surge da análise do professor de Relações Internacionais da FESPSP, Alexandre Coelho, em entrevista à CNN, em um momento crucial das negociações entre Israel e Hamas, com foco na libertação de reféns.

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O especialista destaca que o plano estabelecido para o cessar-fogo e a troca de reféns por prisioneiros palestinos tem avançado conforme o esperado. Ele enfatiza que o componente político é essencial para fornecer suporte e fundamentos para os próximos passos, que serão de natureza tecnocrática.

Presença de Trump e Pressão Política

A presença de Trump em Israel e sua visita programada ao Egito demonstram uma forte pressão política para a consolidação de um plano de paz mais duradouro na região. Essa dinâmica reflete o desejo de se posicionar como um agente de estabilidade, buscando impactar positivamente seu eleitorado, que o elegeu com a promessa de reduzir conflitos militares.

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Complexidade da Dinâmica Regional

A análise revela uma dinâmica política intrincada, envolvendo múltiplos atores regionais. O papel do Qatar e do Egito é considerado fundamental nas negociações, assim como a posição de outros países árabes, como Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, que são cruciais para o sucesso das próximas fases do acordo.

Importância da Cooperação Internacional

Coelho ressalta que, do ponto de vista das relações internacionais, Trump busca ser um bastião da paz. Ele cita o sucesso que obteve em relação à Ucrânia e o progresso nas negociações entre Israel e Hamas. A cooperação internacional e a pressão política externa sobre Israel e Hamas são vistas como elementos-chave para o sucesso das negociações e a implementação do acordo de paz, com qualquer falha na comunicação entre os atores árabes e o mundo muçulmano podendo comprometer significativamente o processo.

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