A administração Trump pode obter ampliação de autoridade para atuar na Venezuela, a partir de segunda-feira (22). Os Estados Unidos classificaram o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e seus aliados governamentais como membros de uma organização terrorista estrangeira.

Essa designação, vista por especialistas como uma descrição de funcionários corruptos, pode autorizar o presidente Donald Trump a impor novas sanções, visando os ativos e a infraestrutura de Maduro.

Cartel de los Soles e Operações Militares

O termo “Cartel de los Soles” refere-se a uma rede descentralizada de grupos venezuelanos dentro das forças armadas, ligados ao tráfico de drogas, segundo análises de especialistas. O governo de Maduro negou repetidamente a existência desse suposto cartel.

Opções de Ação e Resistência Pública

Autoridades da administração Trump avaliaram diversas opções, incluindo ataques a instalações militares ou governamentais, além de não intervir. Uma pesquisa CBS News/YouGov revelou que 70% dos americanos se opõem à ação militar dos EUA na Venezuela, enquanto 30% são favoráveis. Setenta e seis por cento dos entrevistados consideram que a administração Trump não esclareceu claramente a posição dos EUA sobre o tema.

Tentativas Diplomáticas e Tensão

O presidente Trump demonstrou abertura para uma resolução diplomática, afirmando que Maduro “gostaria de conversar” e sugerindo disposição para diálogo. A Casa Branca não respondeu ao pedido de comentário da CNN sobre o status de uma possível conversa entre Trump e Maduro.

Leia também:

Incêndio Devastador em Boate em Goa: Pelo Menos 25 Mortos, Incluindo Turistas

Zelensky em Londres: Reuniões com líderes britânico, francês e alemão busca apoio em guerra

Partido Nacional de Honduras acusa fraude eleitoral e exige anulação de resultados

Aumento da Presença Militar Americana

Em 20 de novembro, os EUA realizaram uma demonstração militar significativa próxima à Venezuela, com pelo menos seis aeronaves americanas detectadas na região, incluindo um caça supersônico F/A-18E e um bombardeiro estratégico B-52. Essa ação ocorreu após um alerta da Administração Federal de Aviação dos EUA sobre uma situação potencialmente perigosa para companhias aéreas que sobrevoassem a área.