Trump autoriza divulgação de documentos Epstein: Lei obriga DOJ a liberar arquivos do financista. Trump critica democratas, acusando-os de associações com Epstein
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu luz verde à divulgação de documentos relacionados ao caso Jeffrey Epstein, assinando um projeto de lei que obriga o Departamento de Justiça americano (DOJ) a disponibilizar todos os arquivos. A medida, impulsionada no Congresso, surge em um momento em que o líder republicano busca criticar os democratas, acusando-os de associações passadas com Epstein.
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Em sua publicação na rede social Truth Social, Trump afirmou: “Acabei de assinar o projeto de lei para divulgar todos os arquivos”. A iniciativa exige que o DOJ divulgue os registros investigativos, documentos e outros materiais sobre Epstein, com algumas exceções, dentro de 30 dias após a aprovação da lei.
A expectativa é que a liberação da informação possa lançar mais luz sobre as atividades do financista, que convivia com Trump e outras figuras notáveis antes de ser condenado em 2008 por aliciamento de menores para prostituição.
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O material pode ter implicações significativas, embora a divulgação completa possa ser limitada, já que a agência pode precisar reter informações que poderiam afetar figuras democrata associadas a Epstein. O Departamento também protegerá a identidade de todas as vítimas de tráfico sexual cujos nomes constem nos documentos, conforme informado pela procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi.
O escândalo tem sido um ponto de discórdia entre Trump e seus oponentes há meses. A liberação dos arquivos pode trazer à tona detalhes sobre a morte de Epstein, considerada suicídio em 2019, enquanto ele enfrentava acusações federais de tráfico sexual.
A divulgação pode também gerar questionamentos sobre o governo Trump e se houve alguma tentativa de encobrimento.
Arquivos de Epstein: Durante as investigações e o processo sobre tráfico sexual contra Jeffrey Epstein e seus procuradores federais reuniram milhões de documentos. Os “Arquivos de Epstein” contêm mais de 300 gigabytes de dados, documentos, vídeos, fotografias e áudios armazenados no principal sistema eletrônico de gerenciamento de casos do FBI, a agência federal de investigações dos EUA, o “Sentinel”. Esses registros incluem relatórios de investigação e documentos da apuração original do FBI em Miami. A maior parte dos registros viria da segunda investigação realizada pelo escritório do FBI em Nova York, incluindo memorandos sobre a apuração e possíveis alvos, locais a serem revistados, registros a serem solicitados por intimação e centenas de páginas de “formulários 302”, que são os documentos que os agentes do FBI usam para registrar o que testemunhas, vítimas e suspeitos disseram em entrevistas com os investigadores.
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