Plano de cessar-fogo em Gaza enfrenta desafios críticos. Trump propõe conselho de segurança para reconstrução, mas Israel resiste ao desarmamento do Hamas. Situação complexa em Gaza
O plano de cessar-fogo proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a Faixa de Gaza, está em sua fase mais complexa e potencialmente instável. Apesar de estar próximo da conclusão da primeira fase de 20 pontos, desafios significativos permanecem, com Israel reforçando seu controle militar sobre o território e preocupações internacionais sobre o risco de colapso do acordo.
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A segunda fase do plano, que inclui o desarmamento do Hamas, a reconstrução e o estabelecimento da governança pós-guerra, é considerada muito mais complexa. O centro desse novo plano é a criação de um conselho de segurança, liderado por Trump e outros líderes mundiais, com o objetivo de ser “um dos conselhos mais lendários já criados”.
Apesar do apoio público inicial, existem diferenças significativas entre os EUA e Israel. Israel condiciona as etapas principais ao retorno do último refém morto e resiste aos esforços americanos para resolver um impasse com um grupo isolado de militantes do Hamas.
A falta de progresso é atribuída à desconfiança entre as partes e à dificuldade em alcançar um acordo com o Hamas.
A instabilidade no local, com ataques mútuos entre Israel e Hamas, e a crise humanitária crescente, com quase 400 palestinos mortos e a falta de ajuda humanitária, contribuem para a complexidade da situação. A falta de um mecanismo de supervisão internacional e a incerteza sobre a participação de nações muçulmanas em uma força de segurança internacional também são obstáculos.
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A administração Trump está pronta para iniciar a reabilitação e reconstrução do território, mas Israel mantém o foco no desarmamento do Hamas e na desmilitarização de Gaza. A criação de um Conselho de Paz e de um comitê tecnocrático palestino para administrar o território são elementos-chave do plano.
A Autoridade Palestina reformada deve assumir a administração de Gaza após um período de transição.
Apesar dos esforços diplomáticos, a situação em Gaza permanece volátil e incerta. A falta de progresso no desarmamento do Hamas e a incerteza sobre a participação de nações muçulmanas em uma força de segurança internacional dificultam a implementação da segunda fase do plano.
A possibilidade de conflitos internos entre grupos militantes locais, como a morte do líder do Hamas, Yasser Abu Shabab, também representa um desafio.
Apesar das dificuldades, a administração Trump continua focada em finalizar os detalhes importantes antes de um possível anúncio da segunda fase, incluindo a composição da força de segurança internacional e o Conselho de Paz. A situação em Gaza permanece complexa e incerta, com o futuro do acordo dependendo da capacidade de as partes chegarem a um acordo e de implementá-lo de forma eficaz.
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