Donald Trump anuncia operação americana na Venezuela após explosão em área do porto de Zulia. Incêndio na Primazol negou ligação com ação
Em meio a tensões políticas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira, 29, que forças americanas realizaram uma operação em uma área do venezuelano onde barcos são utilizados para transportar drogas. A informação surge como a primeira operação em solo venezuelano confirmada, embora detalhes sobre o alvo, a entidade responsável pela ação e a confirmação do ataque ainda não tenham sido oficiais, conforme reportado pela agência Reuters.
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Segundo relatos, Trump declarou que houve “uma grande explosão na área do porto onde eles carregam os barcos com drogas” e afirmou que “acertamos todos os barcos e agora acertamos a área… é a área de implementação. É lá que eles implementam, e isso não existe mais”.
O presidente também evitou identificar a entidade responsável pelo ataque.
Não há clareza sobre o alvo específico atingido ou qual órgão do governo americano conduziu a operação. Funcionários dos Estados Unidos, citados pelo jornal The New York Times, indicaram que o ataque se referia a uma fábrica de produtos químicos na Venezuela, que teria sido destruída na quarta-feira anterior, sem fornecer mais detalhes.
A Casa Branca, o Departamento de Defesa e a CIA não emitiram declarações públicas sobre a operação. A falta de comentários oficiais limita o que as autoridades podem divulgar sobre o episódio, segundo a Reuters. O governo venezuelano também não se manifestou, e não há relatos independentes no país que confirmem a explosão descrita por Trump.
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A empresa química Primazol, localizada no estado de Zulia, negou em suas redes sociais que um incêndio em sua planta, na véspera de Natal, estivesse relacionado às declarações de Trump. A companhia afirmou que o fogo foi rapidamente controlado e está sob investigação.
Moradores da área relataram à Reuters que ouviram uma explosão, viram as chamas e sentiram cheiro de cloro, mas as autoridades locais não associaram o caso a uma ação militar americana. O ministério da Comunicação da Venezuela não respondeu a pedidos de posicionamento.
Com informações da Reuters e da agência EFE.
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