Logo Alerta Jornal
Logo Alerta Jornal
  • Home
  • Tendências
  • Finanças
  • Internacional
  • Brasil
  • Cultura
  • Política
  • Economia
  • Notícias

  • Home
  • Sobre
  • Últimas Notícias
  • Contato
  • Política de Privacidade

Copyright © 2025 Alerta Jornal - Todos os direitos reservados.

  1. Home
  2. Internacional
  3. Trump acusa Venezuela de “roubo” de petróleo e exige pagamento de US$ 10 bilhões

Trump acusa Venezuela de “roubo” de petróleo e exige pagamento de US$ 10 bilhões

Donald Trump acusa Venezuela de apropriar petróleo dos EUA. Alegação surge após expropriações de 2007 e decisões arbitrais que somam bilhões. Especialistas contestam acusação de “roubo”

Por: redacao

18/12/2025 16:55

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

A mais recente justificativa do ex-presidente Donald Trump para a crescente pressão militar dos Estados Unidos contra a Venezuela é a alegação de que o país sul-americano teria se apropriado do petróleo dos Estados Unidos. Essa afirmação gerou surpresa, considerando que a Venezuela detém a maior reserva comprovada de petróleo do mundo e que, há décadas, os EUA acusam o país de tentar se apropriar desse recurso estratégico.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Expropriações de Ativos em 2007

O argumento de Trump se baseia nas expropriações de ativos ocorridas em 2007, quando o governo de Hugo Chávez implementou uma reforma na Lei Orgânica de Hidrocarbonetos. Essa reforma determinou que a Petróleos de Venezuela S.A. (PDVSA) deveria ter a maioria acionária das joint ventures operando na Faixa do Orinoco, o maior campo de petróleo do mundo.

Empresas de diversos países, incluindo a americana Chevron, inicialmente aceitaram as condições impostas pelo chavismo, apesar do controle estatal sobre as operações, do aumento da carga tributária e da necessidade de vender ações para o Estado a valores inferiores ao mercado.

Processos Arbitrais e Valores Determinados

No entanto, gigantes americanas como ConocoPhillips e Exxon Mobil não concordaram com a imposição e tiveram seus ativos na Venezuela expropriados. Esses casos foram levados à arbitragem internacional. A Exxon Mobil processou o Estado venezuelano por 10 bilhões de dólares, devido à estatização de seus ativos.

O Centro Internacional para a Arbitragem de Disputas sobre Investimentos do Banco Mundial determinou que a ConocoPhillips deveria receber US$ 8,7 bilhões da Venezuela, e a Exxon Mobil, US$ 1,6 bilhões. A Venezuela recorreu da decisão e ainda não pagou os valores em sua totalidade.

Leia também:

Senado dos EUA aprova lei de defesa de US$ 901 bilhões com controvérsias internas

Senado dos EUA aprova lei de defesa de US$ 901 bilhões com controvérsias internas

PowerPlay Eleva Prêmio da Powerball para R$ 8 Bilhões em Sorteio Sem Ganhador

PowerPlay Eleva Prêmio da Powerball para R$ 8 Bilhões em Sorteio Sem Ganhador

Justiça da Espanha nega extradição de jornalista Oswaldo Eustáquio

Justiça da Espanha nega extradição de jornalista Oswaldo Eustáquio

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Perspectivas de Especialistas

Francisco Monaldi, diretor do Programa Latino-americano de Energia da Rice University, considera a alegação de “roubo” sem sentido. Monaldi explica que empresas americanas e inglesas que atuavam no país até a nacionalização do setor petrolífero em 1976 foram indenizadas.

Ele ressalta que, em relação às expropriações de 2007, a Venezuela mantém uma dívida com as empresas, o que é diferente de afirmar que o petróleo foi roubado. “O que ocorreu é que os contratos foram cancelados indevidamente e já houve um procedimento pelo qual se determinou uma cifra do quanto a Venezuela deve”, explica Monaldi.

Impacto da Quebra de Contratos

William Clavijo Vitto, doutor em políticas públicas, estratégias e desenvolvimento pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, acredita que a menção de um “roubo” não se refere à perda de propriedade do petróleo com as concessões, mas sim à quebra de contratos e ao prejuízo causado às empresas. “Foi um golpe muito duro para as empresas que apostaram na Venezuela.

Como esses investimentos são bilionários, a observância dos contratos é muito valorizada na indústria do petróleo. Se não tem estabilidade jurídica, isso desincentiva o investimento no país”, conclui Clavijo Vitto.

Compartilhe este conteúdo:

Logo FacebookLogo LinkedinLogo WhatsappLogo Twitter
Contratos PetrolíferosExpropriaçõesPdvsaVenezuela
Foto do redacao

Autor(a):

redacao

Responsável pela produção, revisão e publicação de matérias jornalísticas no portal, com foco em qualidade editorial, veracidade das informações e atualizações em tempo real.

Imagem do post

Macroeconomia

Conselho aprova aumento no teto do Minha Casa, Minha Vida para famílias de baixa renda

18/12/2025 17:36 | 1 min de leitura

● Santos analisa futuro de Brahimi após desempenho limitado e possível saída

18/12/2025 17:32 | 1 min de leitura

● CGT mobiliza em protesto contra reforma trabalhista na Casa Rosada

18/12/2025 17:34 | 1 min de leitura

● Cinema: Ferramenta de Aprendizado e Estudo para o ENEM e Vestibulares

18/12/2025 17:35 | 2 min de leitura

● Trump Media e TAE Technologies investem em energia nuclear com US$ 300 milhões

18/12/2025 16:28 | 1 min de leitura

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ative nossas Notificações

Ative nossas Notificações

Fique por dentro das últimas notícias em tempo real!