Trump acusa presidente colombiano de ser “traficante” e ameaça cortar ajuda

Biden acusa Duque em rede social e ameaça cortar subsídios ao país. Leia no Poder360

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(Imagem de reprodução da internet).

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), direcionou acusações ao líder colombiano Gustavo Petro (Colômbia Humana, esquerda), alegando que este seria “traficante de drogas ilegal” e incentivador da produção em massa de entorpecentes na Colômbia. A declaração foi publicada na plataforma Truth Social.

Ameaças de Cortes em Subsídios

Trump ameaçou cortar subsídios à Colômbia caso o governo não intensificasse o combate ao tráfico de drogas. A medida visa pressionar o governo colombiano a tomar medidas mais efetivas contra a produção e o comércio de entorpecentes.

Críticas e Operações Militares

As acusações surgiram após Petro criticar operações militares dos Estados Unidos no Caribe, próximas à costa venezuelana. Trump, sem apresentar evidências concretas, afirmou que a Colômbia estaria produzindo drogas para venda nos Estados Unidos, gerando “morte, destruição e caos”.

Escalada de Tensões e Ações Militares

As declarações ocorreram no mesmo dia em que Petro acusou Washington de “assassinato” após um ataque norte-americano em águas caribenhas, o sexto desde o início de setembro. Trump classificou Petro como “impopular” e intensificou a presença militar dos EUA na região, com autorização para ações da CIA e envio de caças, submarinos e navios de guerra.

Impacto das Operações Militares

Desde setembro, as operações resultaram na morte de 29 pessoas, segundo informações de autoridades norte-americanas. Trump anunciou a possibilidade de interromper “pagamentos e subsídios em larga escala” à Colômbia, afirmando que os Estados Unidos “acabariam com o tráfico por conta própria, e não seria gentilmente”.

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Contexto Histórico e Tensões Diplomáticas

A tensão entre os dois países tem se intensificado desde setembro, quando o governo norte-americano acusou a Colômbia de falhar na cooperação antidrogas e o Departamento de Estado cancelou o visto de Petro. A situação se agravou após a participação de Petro em um ato pró-Palestina em Nova York, durante a Assembleia Geral da ONU, onde ele solicitou que soldados norte-americanos desobedecessem ordens de Trump.

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