A Trilha Amazônia Atlântica será inaugurada durante a COP30, que ocorrerá em Belém, no Pará, entre os dias 10 e 21 de novembro. O percurso totaliza 468 quilômetros e atravessa o estado, conectando diversas unidades de conservação e territórios quilombolas.
Objetivos da Iniciativa
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, a estruturação e sinalização da trilha estão em fase final. A iniciativa visa a conciliação entre a conservação ambiental, a geração de emprego e renda, e o desenvolvimento do turismo e lazer na região.
Expectativas de Uso
No primeiro ano, estima-se que 10.000 pessoas utilizem a trilha, seja a pé, seja de bicicleta. O percurso contempla 7 unidades de conservação:
- Reserva Extrativista Marinha – Tracuateua
- Reserva Extrativista Marinha – Caeté-Taperaçu
- Reserva Extrativista Marinha – Araí-Peroba
- Reserva Extrativista Marinha – Gurupi-Piriá
- Área de Proteção Ambiental – Belém
- Refúgio de Vida Silvestre Metrópole da Amazônia
- Parque Estadual do Utinga Camilo Vianna
Traçado e Impacto Ambiental
O percurso, que já era utilizado por trilheiros, passa a ser totalmente desenvolvido, com mapas, sinalização e apoio de moradores locais e empreendedores capacitados. O ministério enfatizou que o traçado priorizou o menor impacto ambiental, permitindo a circulação da fauna e oferecendo um caminho atraente para os visitantes.
Comunidades e Ecossistemas
A trilha abrange os municípios de Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Isabel do Pará, Castanhal, Inhangapi, São Francisco do Pará, Igarapé-Açu, Santa Maria do Pará, Nova Timboteua, Peixe-Boi, Capanema, Tracuateua, Bragança, Augusto Corrêa e Viseu. Além disso, corta os seguintes territórios quilombolas: Torres (Tracuateua), América (Bragança), Pitimandeua (Inhangapi), Santíssima Trindade e Macapazinho (ambas em Santa Isabel do Pará).