A Inteligência Artificial na Prática Médica Brasileira
A crescente utilização de inteligência artificial (IA) no atendimento médico, especialmente em situações como a descrita, tem gerado tanto entusiasmo quanto preocupações. Um médico de pronto-socorro, diante de um paciente com dor abdominal, febre e exames inespecíficos, pode recorrer a ferramentas de IA para auxiliar na organização de hipóteses diagnósticas e na revisão de protocolos clínicos.
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Essa abordagem, exemplificada pelo cenário apresentado, demonstra a busca por otimização e agilidade na tomada de decisões, mas também levanta questões cruciais sobre proteção de dados, adequação das ferramentas e a responsabilidade profissional.
A TribeMD, uma healthtech brasileira pioneira, exemplifica essa tendência, buscando integrar educação médica continuada, pesquisa aplicada, curadoria científica e desenvolvimento tecnológico. Inspirada em modelos de sucesso nos Estados Unidos, onde a IA na saúde atingiu um nível de maturidade considerável, a TribeMD estruturou um ecossistema que visa orientar o uso responsável da IA na prática clínica.
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A empresa reconhece a importância de plataformas como a OpenEvidence, que integra conteúdo de publicações científicas de renome, como o New England Journal of Medicine (NEJM) e o Journal of the American Medical Association (JAMA), e a Viz.ai, especializada em análise de imagens médicas com aprovação da Food and Drug Administration (FDA).
Essas plataformas revelam um padrão comum: a IA só gera valor quando é construída sobre dados estruturados, curadoria científica rigorosa e validação por especialistas. A TribeMD, portanto, busca replicar essa lógica no Brasil, com foco na educação médica continuada, curadoria científica independente, pesquisa clínica e tecnologia de suporte à decisão médica.
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O grupo reúne marcas como MDHealth, Oncologia Brasil, Hemomeeting, BCRI, Grupo BIPP, NetMD e TribeMD Academy, com atuação integrada nas áreas de formação médica, produção científica e tecnologia aplicada à saúde. A estrutura acadêmica, de pesquisa e ensino é sustentada por um corpo médico com atuação no Brasil e no exterior, incluindo nomes como Renato Lopes, cardiologista brasileiro, professor da Duke University e integrante da lista do 1% mais influente no mundo acadêmico, e Manesh Patel, presidente eleito da American Heart Association.
O AI.PRIME, a frente educacional do grupo, oferece um curso online e assíncrono focado no uso prático da IA por profissionais da saúde, com ênfase na solução e melhoria de problemas da rotina assistencial. O objetivo não é apenas ensinar a usar uma ferramenta, mas desenvolver a capacidade crítica para compreender suas limitações e possibilidades, e escolher as melhores alternativas.
A TribeMD acredita que a segurança no uso de IA médica depende do quão instruídos estão os usuários, não apenas no uso, mas nas limitações e no real funcionamento dos sistemas. A empresa enfatiza a importância da curadoria médica como pilar central, garantindo que as respostas geradas pela IA façam sentido para o paciente brasileiro.
Dados da pesquisa TIC Saúde 2024 indicam que 17% dos médicos brasileiros já utilizam ferramentas de IA generativa no trabalho, embora o uso seja frequentemente fragmentado e sem critérios definidos para proteção de dados.
