Transformação Digital do Estado: Nova Era em 2025! Fórum Econômico Mundial projeta US$ 9,8 trilhões em valor público com GovTechs. Tecnologia deixa de ser ferramenta e vira infraestrutura para políticas públicas. Identidade digital e interoperabilidade são cruciais
Em 2025, uma mudança significativa ocorreu no debate global sobre tecnologia e governos. Não se tratou do surgimento de novas plataformas ou da expansão de portais digitais. A consolidação de uma nova compreensão sobre o papel das GovTechs se tornou central: a tecnologia não era mais vista como uma ferramenta de apoio, mas como um mecanismo para ampliar as capacidades do próprio Estado. Essa mudança foi evidenciada pela estimativa do Fórum Econômico Mundial de que a transformação digital dos governos poderia liberar US$ 9,8 trilhões em valor público na próxima década. Esse número reflete uma mudança fundamental na forma como os governos operam, indo além da simples eficiência.
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A tecnologia sempre foi utilizada para escalar capacidades humanas, como produção, comunicação e acesso à informação. Quando aplicada ao setor público, o impacto é ainda maior, considerando serviços essenciais como saúde, educação, assistência social, mobilidade e habitação. Em contextos com alta demanda e recursos limitados, a tecnologia deixa de ser uma opção e se torna uma infraestrutura fundamental para a formulação de políticas públicas. Relatórios globais de 2025 convergiram nessa leitura, destacando a importância da integração de dados, decisões e serviços em uma lógica de governo como plataforma.
A identidade digital, a interoperabilidade e o uso estratégico de dados tornaram-se elementos cruciais. O digital deixou de ser apenas um meio e passou a ser o objetivo: a capacidade estatal. Esse raciocínio ganhou força com o surgimento de novas arquiteturas baseadas em inteligência artificial, onde robôs autônomos, capazes de analisar dados, tomar decisões e executar ações, passaram a desempenhar um papel fundamental. Isso abre caminho para um Estado mais proativo e eficiente, capaz de agir antes que problemas se tornem crises.
Dados do Banco Mundial reforçaram a importância de tratar GovTech como estratégia de Estado. Países que adotaram essa abordagem avançaram rapidamente, enquanto aqueles que viam a tecnologia como um projeto isolado obtiveram resultados limitados. O aprendizado de 2025 é claro: GovTech não é apenas a compra de software, mas o redesenho do funcionamento do governo. No Brasil, essa transformação já é uma realidade, com a digitalização de serviços públicos sendo tratada como política pública há anos, como demonstrado em experiências maduras em diferentes níveis de governo, incluindo casos como o de Recife.
O Colab atua como uma infraestrutura viva dessa transformação, operando serviços digitais e agentes autônomos em conjunto com governos locais. Atualmente, essa lógica impacta milhões de pessoas em cidades como Santo André, Niterói, Mogi das Cruzes, Diadema, Duque de Caxias e Mesquita, no Rio de Janeiro, além de municípios menores, como Paraíso do Tocantins. Nesses contextos, a tecnologia demonstra sua força ao permitir que governos façam mais, melhor e mais rápido, mesmo com estruturas enxutas.
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O mercado compreendeu essa realidade antes de muitos governos. Em 2025, houve um recorde em investimentos, fusões e aquisições em GovTech, consolidando o setor como infraestrutura crítica. Essa transformação não é motivada por moda, mas pela evidência de que serviços públicos digitais bem desenhados reduzem custos, ampliam o acesso, aumentam a confiança institucional e geram impacto social mensurável. A quantia de US$ 9,8 trilhões simboliza a possibilidade de um governo mais capaz, justo e presente, utilizando dados para decisões, inteligência artificial para eficiência e agentes autônomos para ampliar sua atuação junto à população. A partir de 2026, a questão não será se os governos adotarão esse modelo, mas quão preparados estarão para fazê-lo de forma responsável, ética e centrada nas pessoas. 2025 deixou claro o caminho; agora, a escolha é de execução.
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