Trabalhadores americanos priorizam equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Novo relatório aponta que 83% valorizam mais flexibilidade que salários. Geração Z lidera mudança!
Um novo relatório, divulgado pela revista Fortune e baseado no Workmonitor 2025, aponta para uma transformação significativa na relação entre trabalhadores e empresas nos Estados Unidos. Pela primeira vez em mais de duas décadas, profissionais jovens e mais experientes estão demonstrando uma valorização considerável do equilíbrio entre vida pessoal e profissional em relação a salários elevados.
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O levantamento revela que 83% dos entrevistados consideram o equilíbrio entre vida pessoal e profissional a principal condição para permanecer ou aceitar um emprego, um índice equivalente à preocupação com a segurança no trabalho. A remuneração ocupa a terceira posição, com 82% de relevância, marcando a primeira vez em que o salário não é o fator primordial na escolha de um emprego.
A preferência por equilíbrio é particularmente forte entre os trabalhadores mais jovens. Em um estudo específico, 74% da Geração Z considera esse fator mais importante do que a remuneração, enquanto apenas 68% a coloca no topo de suas prioridades.
Adicionalmente, 70% dos jovens avaliam o equilíbrio como essencial.
Com base nesses dados, o relatório indica que 40% dos profissionais da Geração Z e dos millennials estariam dispostos a reduzir a remuneração em troca de trabalho híbrido ou remoto. Essa tendência se alinha com o conceito de “minimalismo de carreira”, onde jovens priorizam energia e tempo para projetos pessoais.
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Embora o desejo por flexibilidade seja amplamente compartilhado, líderes empresariais apresentam visões distintas sobre sua viabilidade em ambientes competitivos. Alguns executivos, como Marc Randolph, cofundador da Netflix, implementaram rotinas de encerramento mais cedo, enquanto outros, como o CEO do JPMorgan, enfatizam a importância do bem-estar mental e da vida pessoal equilibrada para garantir o desempenho profissional.
No entanto, parte do setor corporativo demonstra resistência à ideia de equilíbrio como prioridade. Figuras como Sergey Brin (do Google) e Lucy Guo (da Scale AI) já criticaram rotinas tradicionais, enquanto Andrew Feldman (da Cerebras) argumenta que alto desempenho é irreal com jornadas reduzidas.
A busca por um modelo que equilibre as necessidades dos trabalhadores com as demandas do mercado continua sendo um desafio.
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