Ela permanece sem sedação, com lesão cerebral grave detectada por tomografia, que pode acarretar sequelas.
Quatro pessoas de uma mesma família foram internadas em estado grave no interior de Minas Gerais após ingerirem uma planta tóxica que foi confundida com couve durante um almoço. O incidente ocorreu na última quarta-feira (8), em uma chácara na zona rural de Patrocínio, no Alto Paranaíba.
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De acordo com o último boletim médico, um homem de 60 anos encontra-se em situação grave, em coma induzido e dependente de aparelhos para respirar, aguardando a resposta a um novo antibiótico. Outro homem, de 64 anos, foi extubado no sábado (11).
O caso mais preocupante é o de uma mulher de 37 anos, cujo quadro é gravíssimo. Apesar de estar sem sedação, ela não apresenta despertar efetivo, e uma tomografia de crânio indicou lesão cerebral grave com possível sequela. As vítimas começaram a passar mal por volta das 15h de quarta-feira, pouco depois do almoço.
No momento do socorro, chegaram a sofrer parada cardiorrespiratória, mas os socorristas conseguiram reverter o quadro ainda no local.
O vegetal que causou a intoxicação foi colhido no próprio terreno da chácara e servido refogado durante a refeição. A família, que havia se mudado recentemente para o local, acreditava que a planta era couve devido à sua semelhança. No entanto, tratava-se de uma planta extremamente tóxica, comum em beiras de estradas.
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O Corpo de Bombeiros ressaltou que a semelhança da planta com a couve levou à confusão. O caso tem chamado bastante atenção em Minas Gerais e repercutido nacionalmente pela sua natureza pitoresca e rara.
As autoridades e equipes de saúde reforçam a importância de não consumir plantas desconhecidas encontradas na natureza, sem a devida identificação e certeza de que são comestíveis, para evitar acidentes graves como este. A recuperação da família é o foco principal no momento.
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