Tommy Hilfiger: Desafios da Concorrência Internacional Revelados por Paulo Matos

Tommy Hilfiger: desafios da concorrência internacional e estratégia de Matos. Paulo Matos alerta que a concorrência acirrada vem de Miami e do câmbio

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(Imagem de reprodução da internet).

Paulo Matos, responsável pela Tommy Hilfiger no Brasil há 12 anos, destaca que o principal desafio da marca no país não reside internamente, mas sim no mercado internacional. Segundo ele, a concorrência mais acirrada era proveniente dos outlets de Miami, onde consumidores brasileiros buscavam produtos da marca a preços mais baixos devido ao câmbio desfavorável.

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Desafios da Concorrência Internacional

A importação direta de produtos da Tommy Hilfiger enfrentava dificuldades devido ao alto valor do dólar, o que impactava a competitividade do mercado interno. A procura por artigos da marca em outlets americanos representava uma ameaça significativa, pois os preços internacionais tornavam a concorrência interna menos atraente.

Adaptação e Produção Local

A partir de 2016, com a valorização do dólar, as marcas internacionais precisaram se adaptar. A Tommy Hilfiger adotou uma estratégia de aprovação da produção local de algumas linhas vendidas no Brasil. Essa medida foi crucial para reverter a situação e evitar a perda de competitividade.

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Análise do Mercado Nacional

Paulo Matos identificou os pontos fortes da indústria nacional, como a excelência em calçados, camisetas e peças íntimas. No entanto, ressaltou a necessidade de aumentar a capacidade de produção de itens de maior qualidade, como jaquetas e camisas de tecido, para que o modelo de negócio se tornasse viável.

Expansão Controlada e Sustentável

Após a reestruturação, a Tommy Hilfiger iniciou um ciclo de expansão controlada, com previsão de crescimento de 14% até 2026. A estratégia envolve a abertura de novas lojas próprias e franquias em regiões estratégicas, além do aumento do número de pontos multimarcas no país, que atualmente totalizam mais de 2.200.

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“Nosso foco é expansão sustentável. Quando você força o crescimento, acaba destruindo margem e marca. E marca se constrói com valor, não com preço,” conclui Matos.

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