Tesouro: Dívida Federal Retrata Queda em Setembro de 2025

Tesouro divulga: Dívida federal recua em setembro e aumenta no acumulado do ano. Redução de R$ 8,14 trilhões e foco no mercado interno.

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(Imagem de reprodução da internet).

O estoque da dívida federal apresentou uma leve retração em setembro de 2025, registrando uma redução de 0,28% e passando de R$ 8,14 trilhões para R$ 8,12 trilhões, conforme divulgado pelo Tesouro Nacional em seu Relatório Mensal da Dívida Pública Federal (PDF – 848 kB).

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Essa diminuição ocorreu em um cenário de resgates líquidos de R$ 93,1 bilhões, que foram parcialmente compensados pela apropriação de juros de R$ 70,1 bilhões.

Desempenho no Acumulado do Ano

No acumulado do ano até setembro, a dívida pública federal aumentou 11%, totalizando R$ 805,9 bilhões. A maior parte da dívida do governo, representando 96,3%, é originária do mercado interno, destinada a atender às necessidades de pessoas e empresas no Brasil, totalizando R$ 7,82 trilhões.

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Estrutura da Dívida: Componentes Externos e Internos

A parcela externa da dívida, devida a investidores estrangeiros (em dólar), representa uma porção menor, estimada em R$ 301,5 bilhões (US$ 56,7 bilhões). A composição da dívida é diversificada, com títulos oferecendo diferentes tipos de juros.

Em setembro, houve uma preferência por títulos com taxas de juros fixas ou proteção contra a inflação, em detrimento de títulos atrelados à taxa Selic.

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Prazo Médio e Detentores da Dívida

O prazo médio da dívida federal aumentou ligeiramente, passando de 4,09 para 4,16 anos, o que proporciona maior flexibilidade ao governo para gerenciar suas finanças sem a necessidade de pagamentos emergenciais. A parcela da dívida com vencimentos em até 12 meses diminuiu para 18,6%.

Os principais detentores da dívida interna são os bancos (32,5%), seguidos por fundos de previdência (23,1%) e fundos de investimento (20,9%).

Fatores Externos e Perspectivas

O aumento da posição de não residentes em R$ 25,6 bilhões reflete uma melhora na percepção de risco e um maior interesse por ativos brasileiros. O corte de juros pelo Federal Reserve (banco central dos EUA) em setembro contribuiu para um cenário global mais favorável, estimulando o apetite por risco e beneficiando o desempenho dos títulos brasileiros.

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