Tensões na Relação EUA-China: Restrições em Terras Raras Geram Incertidão

Tensões na relação EUA-China sobre terras raras persistem após acordo entre Trump e Xi. China restringe fornecimento de matérias-primas, gerando preocupação e incertezas

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(Imagem de reprodução da internet).

Tensões Persistem na Relação Bilateral Sobre Terras Raras

Empresas americanas apontam que a China continua restringindo o fornecimento de terras raras, mesmo após o acordo de outubro entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping. A situação gera preocupação entre consumidores, produtores, autoridades e especialistas, conforme reportado pela Bloomberg.

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A alegação central é que, apesar do compromisso chinês de normalizar o fornecimento, Pequim intensificou o envio de produtos acabados, especialmente ímãs permanentes, mas mantém o controle sobre o acesso americano às matérias-primas essenciais para a produção nacional.

Redução no Comércio e Dados Alfandegários

A redução no comércio de terras raras é evidenciada por dados alfandegários chineses. As exportações de ímãs para os Estados Unidos diminuíram 11% em novembro em comparação com outubro, embora permaneçam superiores aos níveis registrados em abril, período de maiores restrições.

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Apesar disso, as exportações chinesas de terras raras e produtos relacionados avançaram 13% no mesmo mês, segundo cálculos da Bloomberg com base em dados oficiais.

Declarações do Ministério do Comércio Chinês

O Ministério do Comércio da China justificou as oscilações mensais como normais e reafirmou seu compromisso com a estabilidade das cadeias globais de suprimentos. No entanto, representantes do setor nos Estados Unidos argumentam que, na prática, as empresas americanas continuam sem acesso aos metais e óxidos críticos, perpetuando a dependência global da China nesse mercado.

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Impasses e Incertidões

Fora da China, a capacidade de produção de ímãs não é acompanhada por uma oferta equivalente de minerais. O impasse persiste, mesmo com avanços para empresas europeias e a existência de acordos temporários. Com o vencimento iminente de licenças de exportação concedidas por seis meses, aumenta a incerteza para companhias americanas que dependem dessas matérias-primas, gerando temores de atrasos ou novos entraves.

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