Tensão na Venezuela: Foco no Petróleo e Interesses Estratégicos

A Casa Branca manifesta publicamente que a pressão sobre a Venezuela visa combater o tráfico de drogas. Contudo, reportagens do New York Times revelam que o principal objetivo por trás da escalada da tensão é o acesso às vastas reservas de petróleo do país sul-americano.

Nos últimos meses, os Estados Unidos intensificaram sua presença na região caribenha, enviando milhares de soldados, aeronaves, veículos e navios de guerra. Essa ação se complementa com ataques contra embarcações suspeitas de ligação com o narcotráfico.

Fontes internas indicam que, além do combate ao tráfico, funcionários do governo americano também se concentraram nas reservas de petróleo venezuelanas, as maiores do mundo. Essas negociações secretas envolvem autoridades americanas e o presidente Nicolás Maduro, além de conversas entre assessores e aliados de Donald Trump com figuras da oposição, como María Corina Machado.

Segundo o New York Times, em negociações que duraram meses, o governo venezuelano ofereceu aos EUA uma participação dominante nas riquezas petrolíferas e minerais do país. Em 17 de outubro, a Casa Branca recusou essas concessões econômicas, cortando a diplomacia, conforme reportado pelo NYT.

A tensão continua a aumentar, com o foco agora nos petroleiros. Donald Trump afirmou que o país está cercado por eles. O New York Times aponta que o presidente dos EUA “deixou claro publicamente seu interesse em controlar as reservas da Venezuela”.

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Em 2023, durante um discurso para republicanos na Carolina do Norte, Donald Trump mencionou que, ao deixar o cargo, a Venezuela estaria à beira do colapso e o país teria tomado o controle do petróleo, que estaria bem próximo.