TCU analisa leilão de mega terminal de contêineres no Porto de Santos

TCU analisará leilão de terminal de contêineres no Porto de Santos. Antaq propõe modelo em duas fases para evitar concentração de mercado no STS-10.

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(Imagem de reprodução da internet).

O Tribunal de Contas da União (TCU) analisará a proposta da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) para o leilão do mega terminal de contêineres no Porto de Santos, previsto para concluir até o final de novembro. A Antaq propôs um sistema em duas fases: inicialmente, apenas empresas sem operação em terminais de contêineres no Porto de Santos poderiam participar.

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Caso não houvesse interessados, a segunda fase seria aberta a operadores existentes, desde que cumprissem certas condições, como desinvestimento.

A justificativa da Antaq é evitar a concentração de poder de mercado por parte de uma única empresa ou grupo no Porto de Santos, em relação ao STS-10. O TCU tem a responsabilidade de validar o modelo proposto para que o governo federal possa redigir o edital do leilão.

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Após o parecer final do TCU e, eventualmente, da manifestação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), o processo pode levar de semanas a meses para a publicação do edital. O ministro de Portos e Aeroportos, do partido Republicanos-PE, já mencionou que o leilão ocorrerá em 2025.

O terminal, denominado STS-10, está localizado na margem direita do Porto de Santos, na região do Saboó (SP). A área do empreendimento é de aproximadamente 622 mil metros quadrados e inclui um cais com cerca de 1,3 quilômetro de extensão. A capacidade projetada do terminal é de movimentar até 3,5 milhões de TEUs por ano (unidade equivalente a contêiner de 20 pés), o que representa um aumento de até 50% na capacidade total de contêineres do Porto de Santos.

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O investimento estimado para a implantação do STS-10 supera R$ 5 bilhões, incluindo obras civis, sistemas de atracação e aquisição de equipamentos. O projeto prevê 14 portêineres (guindastes de cais) e cerca de 10 mil vagas no pátio para armazenagem temporária.

A expectativa é que o início das operações ocorra em 2027, com maturação plena em torno de 2034.

Estudos da Antaq indicam que a construção do terminal é essencial para evitar gargalos logísticos, considerando que a capacidade atual dos terminais de contêineres do porto pode se esgotar até 2028.

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