Tarcísio visita Bolsonaro: encontro busca ‘solidariedade’ e Alexandre de Moraes autoriza

Alexandre de Moraes autoriza conversa de 3 horas com Flávio Bolsonaro e Jair Renan

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(Imagem de reprodução da internet).

Governo de São Paulo Visita Bolsonaro em Brasília

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), realizou nesta segunda-feira (29) uma visita ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que se encontra em regime de prisão domiciliar na capital federal. O encontro, que durou aproximadamente três horas, representou a primeira vez que Tarcísio se reuniu com o ex-presidente desde sua condenação a 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe de Estado.

Solidariedade e Saúde de Bolsonaro

Em entrevista após o encontro, Tarcísio afirmou que a visita teve como principal objetivo prestar solidariedade a Bolsonaro, que enfrenta problemas de saúde. Ele relatou que, durante a conversa, o ex-presidente demonstrava sinais de sofrimento, “soluçando o tempo todo”. O governador atribuiu o estado de saúde de Bolsonaro às sequelas do atentado sofrido em 2018.

Cenário Político e Anistia

A visita, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ocorreu em um contexto de debates sobre o futuro da direita no país. Além de Tarcísio, estavam presentes os filhos do ex-presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o vereador Jair Renan Bolsonaro (PL). A reunião ocorreu em meio à discussão sobre a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

Rejeição à Anistia e Eleições de 2026

Apesar de ser um dos articuladores do projeto de lei que propõe anistia, Tarcísio negou que o tema tenha sido discutido com Bolsonaro. No entanto, o governador defendeu publicamente a aprovação da anistia, argumentando que seria um “caminho de pacificação do país”. Além disso, o encontro também teve como foco as eleições de 2026, com a formação da chapa da direita em São Paulo.

Críticas ao STF e Investigações

Tarcísio criticou a proposta de redução de penas e a forma como o STF, sob a relatoria de Alexandre de Moraes, tem conduzido as investigações. Ele considerou que há uma “grande injustiça” e que as investigações estão sendo utilizadas como instrumento de pressão contra políticos da direita. O governador expressou preocupação com o direcionamento das investigações.

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